Criado na década de 60, junto ao depósito de ferro-velho de Francisco De Matheo, no bairro da Colônia, foi bastante conhecido como “Museu do Kiko”, devido ao apelido do seu fundador. Embora reunisse uma variedade enorme de peças – animais empalhados, fósseis de animais, fotos, documentários em vídeo (super 8), móveis, cofres, quadros, estátuas, livros, revistas, objetos indígenas (como a igaçaba, espécie de urna em que o índio era colocado de cócoras depois de morto), motor de avião, aparelhos curiosos, um automóvel Impala de 1962 e uma incrível coleção de armas brancas e de fogo, além de um tanque do Exército e balas de canhão e uma réplica da Ponte Torta, em tamanho natural – o museu não chegou a ser um local de visitação regular, com acervo catalogado segundo o que determina a Associação Brasileira de Normas Técnicas, mas recebeu sempre grupos de alunos de escolas de Jundiaí. A seção melhor organizada do museu era a de armas brancas e de fogo, que durante algum tempo ficou instalada em uma casa da Rua Dr. Torres Neves e chegou a ser considerada a maior coleção existente do País. Depois do falecimento do fundador, seu irmão, Daniel De Matheo, dedicou-se ainda por três anos ao museu, na tentativa de conservá-lo em respeito à memória de Kiko. Contudo, face ao deplorável estado da maior parte do acervo, que estava a reclamar investimentos que já não podia mais fazer, em 2001 Daniel acabou desistindo dessa tarefa. Para que não deteriorassem de vez, os animais empalhados foram encaminhados a escolas, enquanto outros objetos foram doados ou vendidos a particulares, restando os em melhor estado para compor, possivelmente, um novo museu.