Movimento surgido com o propósito de resgatar, na cidade, a tradição dos saraus lítero-musicais. Reunindo, inicialmente, os frequentadores da “UTI” da À Paulicéia, o MCCJ começou a dar vazão a esse ideal em encontros realizados no piso térreo do Shopping Paineiras, às terças-feiras, onde, rapidamente, conquistou dezenas de outros adeptos, entre músicos, compositores, poetas-declamadores e amantes das artes em geral. Durante o primeiro semestre, as atividades de palco – sempre acompanhadas pelo violonista Vail de Oliveira (Neguinho) – estiveram sob o comando do locutor Hélio Luiz Lorencini, assumindo, em seguida, esse posto, o coordenador geral do movimento, João Lopes de Camargo. No final de 2001, comemorando seu primeiro aniversário, o MCCJ homenageou músicos e escritores do passado, divulgando as respectivas biografias, preparadas pelo jornalista e editor Celso de Paula. As atividades do movimento foram retomadas em maio de 2002, quando seus encontros passaram a ter lugar na sede central do Clube Jundiaiense, outra vez sob comando de Hélio Luiz Lorencini, que a batizou como Terça Nobre. Com este título, foi gravado em 2003 o primeiro CD do movimento, com participação dos seguintes músicos: Ademir dos Santos (Tu me acostumbrastes); Yolanda Gnecco (Iolanda); Corvo Campeiro (Chalana), Felipe A. Massotti Lemos (A namoradinha); Maria de Fátima Jesus Casemiro (Tudo passará); Edgard Jurandyr Casellato (Que queres tu de mim); Leda Comissolli Basile (Ouça); José Afonso (Molambo); Rosana Dias Pacheco (Romaria); Roberto Poliglota (Strangers in the night); Helty Gomes de Oliveira (Epitáfio), Marina Gomes França (Palpite), Pedro Artando Risso (Casinha Branca) e Leila Alexandre (Sozinho). Em 2004 os encontros foram transferidos para o Gran Café do Grande Hotel.