(Além-Paraíba-MG, 30/10/1911 +Jundiaí, 21/12/2007) – Cronista, contista, poeta e romancista. Filha de Carlos Ângelo Mathion e Virgínia Bela Rosa, Olga Mathion residiu em Jundiaí a partir de 1929. Formada professora, fez cursos complementares de Secretária, Inglês, Sociologia, Preparação Administrativa, Psicologia Infanto-Juvenil e Atualização Catequética, Animadores de Círculos de Pais, Atualização em Matemática na Universidade Mackenzie, em São Paulo, e Semântica e Ensino de Português na PUC-SP. Também fez cursos de Folclore, Parapsicologia, Curso Intensivo de Arqueologia e Curso Intensivo de Estudos Euclidianos. Participou do I Encontro de Professores de Literatura do Departamento de Letras e Artes da PUC-RJ e várias vezes integrou comissões julgadoras de concursos literários. Recebeu prêmios no Concurso de Contos promovido pelo jornal Jundiaí Hoje, em 1977. Em 1974 publicou o romance Flor de Maria, a Professora Primária, que teve duas novas edições; em 1995, publicou A Tribo de Geretê – obra destinada às obras assistenciais dos centros espíritas filiados à União Social Espírita, de Jundiaí, e que foi reeditada em 2005; em 1998, Uma Janela Para a Imaginação (Ed. João Scortecci, São Paulo); em 2001, Os Tóxicos – conto incluído na antologia Novos Talentos da Literatura, vol. 2, da Casa do Autor e Educação e Defesa do Meio Ambiente (Casa do Autor, Coleção Arte de Escrever); em 2002, Pelos Caminhos da Literatura (Ed. Literarte, Jundiaí). Participou da Antologia Poética de Jundiaí (1979), do anuário Poetas do Brasil e da coletânea Escritores do Brasil e tomou parte na antologia Caminhando Juntos, publicada em 1981. Em 1982, foi finalista do I Concurso de Poesias de São Bernardo do Campo, sendo o seu poema Artifício incluído no opúsculo publicado pelo Departamento de Cultura de São Bernardo (SP), após o certame. Destacou-se no VI Concurso Nacional de Poesia, promovido pela Revista Brasília, recebendo Medalha de Ouro. Em 1994, recebeu Troféu de Honra ao Mérito, outorgado pela Coordenadoria Municipal de Cultura e Turismo de Jundiaí, por ter obtido o 1º lugar em concurso de contos. Também é detentora da Medalha Petronilha Antunes, outorgada pela Câmara Municipal de Jundiaí, por seus méritos culturais. Recebeu menções honrosas no Concurso de Contos da Fundação Casa da Cultura de Jundiaí (1998) e no V Concurso Nacional de Poesias Menotti Del Picchia (idem). Em 2000 recebeu destaque especial da comissão julgadora do XXI Concurso de Poesias da Revista Brasília, pelo trabalho A História do Mar. Em 2003, obteve o 1º lugar no concurso literário das Edições DGF (Itiribé-MG), com o poema Eu quis, e em 2004 alcançou a 1ª e a 2ª colocações no mesmo concurso, na categoria Prosa, com os contos Três Estudantes de Medicina e Uma Flor na Janela. Em outubro de 2006, quando comemorou 95 anos de idade, a Editora Literarte prestou homenagem à escritora com o lançamento do livro Olga Mathion – Sua prosa e Seus versos.  Olga Mathion fez parte da Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí e da Academia Jundiaiense de Letras. É citada em verbete no Dicionário Jundiaiense de Literatura, de Celso de Paula (Ed. Literarte, 1999).

Obra lançada na passagem do 95º aniversário da escritora.

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