(Jundiaí, 14/9/1917 +17/6/1995) – Músico, poeta e compositor. Filho de Antonio Lucena e Líbera Ravagnani. Nascido na Fazenda Palmeiras, Diogo veio para a cidade na adolescência. Aos 16 anos, começou a participar dos cordões carnavalescos, aprendendo a tocar pandeiro e outros instrumentos de percussão. Em 1936, organizou os conjuntos Piratas da Ponte e Pierrot, que perduraram três anos, fazendo grande sucesso nos carnavais. Em 1938, tornou-se baterista do Jazz Guarany, conjunto liderado por Antonio Campanhole e Paulo Rossi, onde também tocavam Otávio Rossi, Riccieri Cecato, Duvílio Caleffo, Wilson Crivelaro, Nelson Ferrari e João Colucci. Desfeito o Guarany, no início dos anos 1940, ele e Otávio Rossi foram para o Jazz Band Tapajós, então formado por Amadeu Desambiagio (Xixo), João Pandolfi e outros músicos que, pouco depois, fariam parte da primeira formação do Jazz Orquestra City Swing. Diogo, por sua vez, foi para o conjunto de Luiz Marques (Luiz Marques e Seus Rapazes), então formado para abrilhantar bailes de veteranos. Em 1953, associando-se aos seus irmãos Fernando e Nelson Lucena e aos amigos Nivaldo Vittori, Eraldo Pinheiro, Mário Mazzola e Isabel Bigas, formou o Regional Zona Norte da Cidade, com o qual permaneceu até 1955. Depois do desfazimento desse conjunto, Diogo ficou sem tocar profissionalmente por mais de 15 anos. Manteve-se, porém, em atividade constante na música, compartilhando com Mário Mazzola, Geraldo Bellini (Riachão), Benoit Certain, Walter Savaglia, Plínio Bonilha, Rolando Hedlund, Álvaro Vanzan, Isabel Bigas Vanzan e outros artistas do instrumento e da palavra as noitadas de serestas do grupo Chorões do Japy. Em 1972, tornou-se integrante da Corporação Musical São João Batista, onde tocou durante 23 anos e contribuiu com sua experiência para a formação e o aperfeiçoamento de dezenas de outros músicos. Além dessa intensa atividade musical, Diogo também teve atuação como radialista, apresentando um programa semanal na Rádio Difusora Jundiaiense. Em sua homenagem, a Sociedade Musical São João Batista denominou Diogo Lucena a sua Escola de Música, criada no início do ano 2000.

Anos 1940: Diogo Lucena com Roque de
Barros e Barrica
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