Pintor e gravurista. Em meados dos anos 1980, quando ministrava aulas de serigrafia na Casa da Cultura, Sebastião Donizetti foi pivô de grande celeuma no meio artístico de Jundiaí, ao expor 14 quadros no Solar do Barão, reproduzindo parte da Via Sacra de Aldo Locatelli encontrada na Igreja do Mosteiro de São Bento. Por não fazer menção ao autor da obra e assinar os quadros com seu próprio pseudônimo artístico (Tião), sua mostra foi denunciada pela imprensa como Farsa no Solar. Os quadros por ele produzidos – cuja técnica não chegou a ser posta em questão – se destinavam à decoração da Igreja Matriz de São Sebastião, então recém-inaugurada no município de Louveira.