Bailatriz e declamadora. Embora vivesse sempre ligada às artes, Célia Mariano viu-se atraída para a dança somente aos 24 anos, quando passou a ter conhecimento de suas técnicas com experientes bailarinos, como Luiz Carlos Nogueira, que foi seu mestre nessa época. A partir daí, passou a participar de montagens de musicais, destacando os espetáculos de maior sucesso nos Estados Unidos. Sua estreia no palco deu-se em outubro de 1981, numa montagem em que foram relembrados os grandes musicais da Broadway, representados por artistas como All Johnson, Gene Kelly, Judy Garland, Cid Charisse e Liza Minelli. O espetáculo, depois de ser apresentado em Jundiaí, percorreu várias cidades da região (Salto, Itu, Itatiba), indo chegar em Campinas e São Paulo, sempre em espaços alternativos. Depois vieram outros espetáculos, como Jesus Cristo Superstar, em que fez Maria Madalena; Cabaret (representando Sally Bows); Lição de Amor (Miss Carroway); e Hello Dolly (interpretando Dolly). Depois de ter participado desses espetáculos, Célia resolveu montar uma peça que falasse de mulheres brasileiras. Foi então que, em 1983, surgiu Mulheres da Vida, cuja estreia aconteceu no Camaleão, casa noturna situada, na época, no bairro de Vila Arens. Produzida e estrelada por ela, essa montagem teve direção e sonoplastia de Armando Bravi, cenografia de Beto Cecchi e coreografia de Luciana Dias de Carvalho, enquanto no elenco figuraram: Mariana Cravinhos Pacheco Neto, Vânia Barreto, Aparecida Elisabete de Campos, João Carlos Caldarelli e Ivo Trivelato. Depois de uma longa pausa na atividade artística, Célia voltou à cena em 2001, atuando, principalmente, no eixo Jundiaí-Salto. Em uma de suas performances mais recentes, feita em março de 2004, por ocasião do evento lítero cênico-musical comemorativo ao aniversário da Academia Jundiaiense de Letras, Célia se apresentou na Sala Glória Rocha com uma personalíssima interpretação do poema Meus Oito Anos, de Castro Alves.

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EFEMÉRIDES
Em 26 de janeiro de ...
1926 Nascia em Curitiba-PR o professor Aldo Perracini, um dos pioneiros do ensino renovado.
1965 Nascia em Jundiaí o poeta, tarólogo e historiador Luiz Alberto de Lima Boscato.
1986 Nascia em Jundiaí o músico Maurício Borelli Nascimento (Mau).
1988 Falecia em Jundiaí, aos 76 anos, o dentista, pintor e político Alfredo Mussi Abaid.
1992 Falecia em Jundiaí, aos 66 anos, o poeta Vittorio Biagi (Italiano).
2020 Falecia em Campo Limpo Paulista, aos 86 anos, a fotógrafa Doris Elisabeth Pretscner Steinbrecher (Tama Sigulda), então dirigente do Centro Cultural Tao Sigulda. 

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