(Limeira-SP 25/4/1904 +Jundiaí, 24/1/1996) – Trompetista. Depois de tocar durante quase 30 anos na Banda Henrique Marques, em sua terra natal, Cyro de Barros mudou-se com a família para Itatiba (SP), onde permaneceu por cerca de um ano, porém, praticamente afastado do seu instrumento. Pequena demais, em 1946, a cidade não tinha campo para quem pretendesse viver da música. Assim, em junho de 1947, por sugestão de seu compadre Guido Ferracini, Cyro transferiu-se para Jundiaí, onde viveu durante quase 50 anos, prestando serviços como músico e também trabalhando na antiga indústria de calçados Japi. Fez parte da Orquestra Universal, de 1948 até 1969, e tocou também na Banda Paulista, sob regência do maestro Paulo Mário de Souza, participando do Concurso de Bandas do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1969 Cyro ingressou na Banda São João Batista, só vindo a deixá-la em 1988, quando, acometido pelo glaucoma, começou a sofrer a perda da visão. Seis anos depois, a doença lhe provocou o derrame que o levou à morte.