(Jundiaí, 1946 +28/32017) – Cronista, declamador e militante cultural. Filho de Oswaldo Bárbaro e Jacyra Ferreira Bárbaro. Picoco Bárbaro, como Luiz Francisco se tornou conhecido, revelou-se como declamador ainda criança, recitando poesias no Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, por ocasião dos festejos comemorativos do cinquentenário da Escola Industrial, e em reuniões do Lions Clube, aonde era levado pelo pai. Notabilizou-se, especialmente entre as décadas de 60 e 80 do século XX, como um dos principais cronistas do cotidiano da cidade. Nesse período, sua atuação estendeu-se desde a organização de festas e eventos culturais à participação em blocos carnavalescos, como o Além Viaduto, o Estamos na Nossa e a Banda da Ponte, dos quais seu pai, Oswaldo Bárbaro, foi grande incentivador. Também atuou como apresentador de noites culturais em bares como o Camaleão, o Carinhoso e o Pixinguinha, que eram bastante frequentados pela juventude universitária, profissionais liberais e artistas. Em 1986 dirigiu, no Centro das Artes, o espetáculo Expressões, reunindo artistas como Odiles Moro, Olga Colaneri, Célia Maria Mariano de Barros e Aníbal Andrade e, ainda, o Grupo Novo, então formado pelos músicos João Carlos (vocal), Valdir Bego (bateria), Valdir Dias (contrabaixo) e Ademar (teclado). Colaborou em numerosos órgãos de imprensa (Jornal de Jundiaí, Jornal de 2ª, revistas Dia & Noite, Baypendy e Tendências, entre outros), além do jornal eletrônico JundiAqui, com o qual colaborou até ser acometido pela doença que o levou à morte. Também fez parte da União Brasileira dos Trovadores / Seção de Jundiaí, inclusive exercendo a sua presidência de janeiro de 1983 a outubro de 1984, e integrou a Academia Jundiaiense de Letras e Ciências Jurídicas, criada em 2000 para congregar militantes da área jurídica com atuação, também, no campo literário. Em 2000, escreveu o posfácio do livro Crônicas, de Chãins Miranda Duarte. Atuou como advogado no Posto de Atendimento ao Trabalhador, órgão da Secretaria das Relações do Trabalho do Governo do Estado, além de manter na cidade a tradição do serviço de buffet criado por sua mãe, D. Leta Bárbaro, na década de 60.

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EFEMÉRIDES
Em 9 de dezembro de ...
1944 Nascia em Jundiaí o médico, poeta e prosador Régis Cavini Ferreira.
1956 Nascia em Jundiaí o artista plástico Pedro Luiz Sabiá.
1987 Falecia em Jundiaí, aos 74 anos, o arquiteto Ariosto Mila.
1989 Falecia em Jundiaí o saxofonista Juvêncio Silva (Didi Juvêncio).

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