CEREZER, JOSÉ ROQUE

(Amparo-SP, 18/8/1933 +25/5/1998) – Escultor. Foi atuando como professor de mecânica e desenho na EEPSG Dr. Antenor Soares Gandra, na década de 60, que José Roque Cerezer percebeu as possibilidades de transformar sucata em figuras e objetos de valor artístico, com o uso do torno, solda e maçarico. Com o incentivo de seus alunos e das pessoas que começaram a tomar conhecimento dos seus trabalhos, passou a aprimorá-los, até que, em 1972, encorajou-se em mostrá-los publicamente, em uma exposição realizada no Clube Beneficente e Recreativo 28 de Setembro. Já em 1973, era escolhido como o “Artista do Ano” pelos organizadores do I Encontro de Artes do Colégio  Prof. Luiz Rosa, escola na qual, no ano seguinte, tomaria parte do II Encontro, com uma sala especial para as suas peças. Seguiram-se, daí, várias outras exposições, tanto em Jundiaí (III Mostra de Arte do Clube Beneficente e Recreativo 28 de Setembro, Saguão dos Correios, Museu Histórico e Cultural, Biblioteca Pública, Livraria Dom Quixote, Espaço Cultural Literarte, Cactus Restaurante etc.), como em Jarinu (I Encontro Jarinuense de Arte, 1976) e Campinas (Exposição Regional de Arte Contemporânea). Também teve algumas de suas peças enviadas à Itália e à Arábia Saudita, onde despertaram grande interesse entre colecionadores. A literatura e o folclore inspiraram muitos de seus trabalhos (Lampião, Cangaceiro, D. Quixote, Índia, Mulher Pilão, Baiana, Gaúcho, Laçador, etc.), enquanto em outros tomou como modelos simples trabalhadores (pescador, engraxate) ou um amigo envolvido com a política, mostrando-o como eloquente orador (Roque José Agostinho). Também transformou retalhos de metal em máscaras, que chegaram a impressionar o mais conhecido pintor de Jundiaí, Inos Corradin, que assim se referiu a esse de trabalho, no catálogo da exposição realizada no Museu de Jundiaí: “(…) Vi as últimas esculturas que serão apresentadas nesta exposição. Um trabalho vigoroso, máscaras de uma quase policromia metálica, com nuances de solda e maçarico e com a ideia focal essencialmente estética.” Roque Cerezer é citado no Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas, edições de 1997, 1998 e 1999.

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EFEMÉRIDES
Em 7 de setembro de ...
1922 Era lançada a pedra fundamental do prédio em que se encontra instalado o Gabinete de Leitura Ruy Barbosa.
1938 Nascia em Cambuy-MG o músico Gilberto Cirineu Ribeiro (Siri).
1952 Era criada a Paróquia de Santa Terezinha.
1969 Nascia em Jundiaí a pintora Isabel Cristina Lopes Vaz.
1989 Falecia em Jundiaí, aos 76 anos, José de Castro Marcondes, o último prefeito nomeado do município.
2008 Falecia em Jundiaí, aos 84 anos, a poetisa, cronista e contista Ida Lehner de Almeida Ramos.

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