(Jundiaí, 21/9/1934 +29/11/1969) – Violonista e compositor. Rubinho Torricelli começou a se interessar pela música quando, ainda criança, ganhou um violão de brinquedo, com apenas quatro cordas. As limitações desse instrumento não o impediam de extrair alguns solos, que, mais tarde, ganhariam perfeição num violão Del Vecchio, que lhe foi presenteado pelos amigos. Nesse período, chegou a ter aulas com o violonista Mingo, tornando-se invejado solista de Abismo de Rosas e de outras composições gravadas por Dilermando Reis, no final da década de 50. Sempre requisitado nas rodas boêmias de Jundiaí, teve como grandes parceiros de serestas o acordeonista Reinaldo Tracci e o violinista Otávio Rossi, além do poeta e declamador Roque de Barros, que lhe escreveu as letras de várias composições. Fez parte do grupo Chorões do Japy, da Orquestra City Swing e do Regional E-6, de Mário Mazzola, com o qual participou de numerosos eventos realizados no Clube São João e no Cine Theatro Polytheama. São ainda lembradas, dessa época, as suas apresentações no Programa dos Carneirinhos, que era realizado aos domingos, no Clube São João, atraindo toda a garotada do bairro. Deixou, entre outras composições: Meu São João (oficializada como hino do Clube São João) e Samba Também é Serviço (feita em homenagem aos grandes sambistas brasileiros), ambas eternizadas no livro Roque de Barros, o Poeta da Ponte (Ed. Literarte, 1986). Consta em verbete do Dicionário Jundiaiense de Música, publicado por Celso de Paula em 1999.