(Reggio Nell’Emília, Itália, 2/4/1884 +Jundiaí, 19/3/1963) – Segundo filho de Giuseppe Torricelli e Glicéria Gaddi, Adolfo emigrou com a família em 1896, e durante quase vinte anos trabalhou na lavoura de café, em uma das fazendas do Barão de Serra Negra, em Rio das Pedras. Deixando a condição de colono, ajudou a formar uma nova plantação de café, em outra propriedade do Barão e, em seguida, já casado com Joana Feriotti (1915) e nascido o seu primeiro filho, Virgílio (1916), Adolfo foi para Capivari, onde assumiu a empreita de uma lavoura de algodão, a qual acabou dizimada pela praga do gafanhoto. Ainda em Capivari, onde nasceram suas filhas Vitalina e Virgínia, empreendeu o corte e enfardamento de grama para o trato de animais. Mudando-se para Salto, foi empregado da Brasital e, em seguida, proprietário de um açougue. Em 1921, veio para Jundiaí, onde já morava a sua irmã Elvira e, com a ajuda do cunhado, Vilio Valenza, que exercia o cargo de administrador do jardim, no centro da cidade, empregou-se na Prefeitura como jardineiro e passou a morar no bairro do Vianelo. Dois anos depois, a convite de Domingos Bisogni, então presidente da Sociedade Fratellanza Italiana, transferiu-se para essa entidade, com a missão de formar o jardim fronteiriço ao seu prédio. Um ano depois, quando a Fratellanza criou o seu hospital (a atual Casa de Saúde Dr. Domingos Anastasio), Adolfo serviu-a como auxiliar de enfermeiro. Alguns anos depois, exerceria também a função de enfermeiro do Paulista F.C., paralelamente ao tratamento do gramado do clube, na Vila Leme. Chegou a atuar, ainda, como mascate e industrial de bebidas, mas notabilizou-se, particularmente, como formador de chácaras de recreio, tais como a Atalaia, na Vila Rami, e a Chácara Ema (atual Jardim Brasil), onde cultivou desde fumo, abacaxis e figos até uvas finas de mesa e uvas para vinho. Nasceram em Jundiaí os seus filhos Elvira (1923) e Arnaldo (1926).
