(Jundiaí, 5/4/1920 +21/7/2013) – Desenhista, museólogo, cronista e historiador. Filho de Eduardo Tomanik e Maria das Dores Barbosa Tomanik. Nome literário: Geraldo Tomanik. Assinatura artística: G.B. Tomanik. Foi presidente da Academia Jundiaiense de Letras, onde ocupa a cadeira número 24, instituída em homenagem ao historiador Alceu Toledo Pontes. Colaborou na imprensa local, por mais de três décadas, publicando trabalhos de cunho histórico, relacionados a Jundiaí. É autor dos livros Jundiaí – Cronologia Histórica e As fotos, os traços e a história e de dezenas de crônicas inseridas na antologia Letras Acadêmicas, que é publicada anualmente pela A.J.L. É também autor de rica iconografia sobre aspectos antigos da cidade. Em 1970, a convite do Museu Histórico do Banco do Brasil, do Rio de Janeiro, participou da exposição A Arte Grega Através da Moeda e, por ocasião da Semana da Pátria, em Brasília, esteve a seu cargo a execução artística da mostra Brasil 70 — Educação para o Desenvolvimento. Em 1973, a convite da Assessoria Filatélica da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, desenhou os selos da série O Barroco no Brasil, cuidando, ainda, da preparação do respectivo envelope filatélico, do máximo postal, do carimbo, do cartaz e do edital de lançamento. Em 1974, foi solicitado pelo Museu Histórico do Banco do Brasil, do Rio de Janeiro, para projetar a exposição Arquitetura Barroca Civil e Religiosa no Brasil. No ano de 1975, também a pedido da E.C.T., projetou a exposição História do Brasil. Em 1980, a convite da Casa da Moeda e do Clube da Medalha do Brasil, criou a capa da revista comemorativa ao 250º aniversário de nascimento de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e elaborou o convite alusivo às solenidades que foram realizadas na Casa dos Contos e no Museu do Aleijadinho, em Ouro Preto-MG. Ainda nesse ano, apresentou em Jundiaí, juntamente com a Casa da Moeda do Brasil, um conjunto dos seus trabalhos realizados ao longo de 40 anos de vida profissional. Ilustrou várias capas de livros de autores jundiaienses e de fora. Geraldo Tomanik foi sócio-fundador da Comissão de Estudos Euclidianos da Academia Paulista de Letras e membro do Grupo de Trabalho que elaborou o regulamento para a criação do Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico de Jundiaí. De 1972 a 1996, esteve à frente do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, onde prestou também relevantes serviços à comunidade cultural, subsidiando as pesquisas de estudantes e professores. Em suas atividades como desenhista, museólogo e historiador, desenvolveu vários outros trabalhos ligados à Filatelia e à Cultura em geral, tais como o desenho do carimbo filatélico e do envelope comemorativos ao Sesquicentenário de Nascimento do Conde do Parnaíba (1981); desenho da medalha e do diploma comemorativos do Cinqüentenário da Revolução Constitucionalista de 32; ilustração para a Enciclopédia de Estudos Euclidianos, lançada por ocasião dos 80 anos de Os Sertões; desenho da medalha, do carimbo filatélico e edital comemorativos aos 50 anos da Festa da Uva (1984): desenhos e textos para a História Urbana e Social Através do Calendário, abrangendo os séculos XVIII, XIX e XX (1985). Somam-se ainda ao seu currículo: palestras realizadas em Jundiaí e Bragança Paulista-SP sobre vários temas históricos e culturais; vários cursos em sua área; desenhos de plantas e mapas históricos sobre a cidade; desenhos de pesquisas da Arquitetura Civil e Religiosa; ilustrações sobre a Pré-História e criação de capas e ilustrações para os livros Sociologia dos Sertões, Euclides e o Folclore, Raízes Portuguesas da Baixada Santista, Octópode e Outros Contos, Cana de Açúcar (contracapa) e A Noite de Al-kadr – todos de Adelino Brandão; Neorama e Além do Espelho, de Aristides Prado; Onde o Bem-te-vi fez o Ninho, de Aparecida Mariano de Barros; Ponte que te Quero Ponte, de Roque de Barros (ilustrações internas e prefácio); Lírios Sobre o Riacho, de Maria José Simões da Veiga; Jundiaí Através de Documentos e Jundiaí na História, de Mário Mazzuia; A Árvore, de Armando Colaferri (obra póstuma, 1ª edição): Nª Sª do Desterro – Invocação dos Primeiros Povoadores (de sua autoria); Memórias de um Ex¬-Combatente de 32, de José Augusto Pupo; Conde do Parnaíba (opúsculo comemorativo aos 143 anos de nascimento do Conde do Parnaíba, escrito por Sérgio Olavo de Toledo; edição do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí ) e Mar de Sargaços, de Regina Limaverde (Fortaleza-CE). Em 1985, Tomanik foi detentor da Medalha de Honra ao Mérito Conde do Parnaíba, outorgada pela Câmara Municipal de Jundiaí, e fez parte da Academia Luso-Brasileira de Letras, sediada no Rio de Janeiro, como membro honorário.

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EFEMÉRIDES
Em 12 de setembro de ...
1953 Falecia em Jundiaí, aos 77 anos, o jornalista e escritor Secundino Veiga.
1956 Nascia em Jundiaí o violoncelista e guitarrista José Eduardo Vergínio Calasans.
1963 Nascia em Vinhedo-SP a pintora Laura Viguetti Chechinato Pansarini.
1964 Falecia em Jundiaí, aos 102 anos, o músico José Corrêa da Silva (Juca Bolinho).
1965 Nascia em Jundiaí o pintor e cenarista José Carlos de Lima Júnior.
1991 Falecia em Jundiaí, aos 77 anos, o cantor e ator Olivo Gozzo.

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