(Jundiaí, 16/8/1831 +Campinas-SP, 6/5/1888) – Conde do Parnaíba – filho de Antonio de Queiroz Telles, Barão de Jundiaí, e de Anna Leduína de Moraes Jordão). Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, em 1854, e nesse mesmo ano se casou com Rita M’Boy Piratininga, na cidade de Itu-SP. Em 1856, elegeu-se Deputado Provincial e em 1858 foi reconduzido à Assembleia Provincial. Também teve assento na Câmara Municipal de Itu, por três quatriênios consecutivos e, por diversas vezes, ocupou a presidência da Casa. Com estudos feitos na Europa sobre a implantação e administração de ferrovias, tornou-se, em 1872, um dos fundadores da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Presidiu essa empresa de 1873 a 1886. Em 1884, foi guindado à vice-presidência da Província de São Paulo e em 1886 ascendeu ao cargo de presidente. Durante o seu governo, preocupou-se, principalmente, com o problema da imigração e da colonização, fazendo construir em São Paulo, no bairro do Brás, a Hospedaria do Imigrante, e implantando no interior três assentamentos para os imigrantes recém-chegados da Itália, sendo um deles o Núcleo Colonial Barão de Jundiaí. O governo imperial agraciou-o, seguidamente, com os títulos de Comendador da Ordem de Cristo (15/11/1875), de Barão (31/12/1880), de Visconde (7/5/1887) e de Conde do Parnaíba (3/12/1887). Recebeu este último título quando os trilhos da Cia. Mogiana alcançaram as barrancas do rio Parnaíba.