Denominação tomada pela Sociedade Musical Ítalo-Brasileira, a partir de 12 de dezembro de 1938, em obediência ao decreto-lei nº 383, de 18 de abril daquele ano, que declarou proscritas as entidades italianas no Brasil. Com essa denominação, que se tornou definitiva, a entidade teve como regentes da sua banda os maestros: José Bovolenta, Frederico Nano, Riccieri Cecato, Manoel Antiqueira, João da Silva Oliveira, Orestes Pellicciari, Elias Cavedal, Armando Campagnoli, Emygdio Lorencini e, por último, Aryovaldo Antiqueira. Em 1941, então regida pelo maestro José Bovolenta, a Banda União Brasileira foi recebida na Rádio Tupi, de São Paulo, onde executou Triunfo (grande marcha), União Brasileira (sinfonia) e Coração Bondoso (valsa), de autoria de Frederico Nano, e Tanhauser (fantasia), de Ricardo Wagner. Em 1943, na mesma rádio, onde foi recebida pessoalmente por Assis Chateaubriand, então diretor-presidente dos Diários Associados, a Banda apresentou, sob regência de Frederico Nano, as músicas Demófilo (marcha de autoria desse maestro), O Guarany (sinfonia, de Carlos Gomes), Exposição Musical (rapsódia, de Francisco Farina) e O Nosso Interventor (outra marcha de Frederico Nano). Apresentou-se também, por diversas vezes, no Jardim da Luz e na Feira de Amostras de São Paulo, e foi vencedora do Concurso de Bandas realizado por ocasião da XI Festa Agropecuária e I Feira Agroindustrial do Sul Mineiro. Uma de suas últimas apresentações ocorreu em julho de 1979, na inauguração das dependências da Biblioteca Pública Muncipal, no antigo prédio do Grupo Escolar Siqueira Moraes. Músicos – Foram componentes da banda da S.M.R.U.B., entre outros: Cláudio Ungaretti, Alberto Rossi, Guido Pellicciari, Heitor Ramos, Henrique Trazzi, Ângelo Melchior, Braz Felizola, Antonio Felizola, Joaquim Castanho, Ettore Trazzi, Germano Cestarolli, Leonildo Camargo, Luiz Marques, Orestes Pellicciari, Riccieri Cecato, Benedito Sguílaro, Ézio Ferrari, Armando Campagnoli, Hermínio Caleffo, Avelino de Lima, Benedito Silva, Celestino Trazzi, Ricardo Pellicciari, Francisco Pozzani, Irineu Chiessi, Anselmo Contesini, Lázaro dos Ouros, Vitório Sorba, José Domingos de Assis, Antonio Saladini, Carlos Bizzetto, Odorico Stefani, Vladimir Malerba, Lino Magi, Lázaro Bento de Assis, Alberto Delavechia, José Rígolo, Batista Rosseto, João Calegari, Benissondo Bernucci, Pedro Benissoti, Argel Ferreira Leite, Armando Suave, Salathiel Damasco, Antonio Cecato, Salvador Maringoli, Fioravante Zampolli, Antonio Campagnoli, Demítrio Belletti, Luiz Longhi, Silvério Furquim, Antonio Furquim, Belarmino Canavesi, Atílio Ferrari, Gásparo Bravi, Armando Malite, José Gavíglia, Henrique Nalini, Benedito Nalini, Duvílio Caleffo, Delelmo Caleffo, Ângelo Chiavegato e Delelmo Galafassi. Colaboradores – Foram grandes colaboradores da Sociedade, desde os seus primórdios: Luiz Vicente Casserino, Boaventura Pereira Netto, Arthur, Orestes Pellicciari, Guido Pellicciari, Humberto Pellicciari, Heitor Mathion, Frederico Nano, Estevan Kiss, José Alvarez, Bruno Ceccantini, Alberto Rossi, Demétrio Rossi, Francisco Pozzani, Aldo Cipolato, Alexandre Milani, Agenor Rezende Tavares, Manoel Antiqueira, Aryovaldo Antiqueira, Santo Roder, Bruno Castiglioni, Francisco Soares Nalin, João Negro, Armando Suave, Sérgio Fornasa, Thomás Tosi, Carlos Consentino, Creonte Catossi, Wenceslau Catossi, Antônio Sacramoni, Milton Bargueiras, Pedro Bargueiras Netto, Guilherme Bianchini.