RIBEIRO JÚNIOR, JOÃO

Jundiaí, 10/4/1939, +Piracicaba, 10/3/2023 – Professor, jornalista, poeta, contista, ensaísta e pintor. Filho de João Ribeiro e Elvina Bomeisel. Bacharel em Ciências Jurídicas pela Universidade de São Paulo, professor licenciado em História e em Ciências Sociais, mestre em Filosofia, doutor em Educação e Especialista em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Especialista em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, João Ribeiro Júnior acumulou com o exercício do magistério em nível superior intensa participação em atividades artísticas. Depois de ter sido titular de várias cátedras nas Faculdades de Comunicação, História e Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, até aposentar-se, prosseguiu no magistério, lecionando Ciência Política e Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade São Francisco; foi professor do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu das Faculdades de Economia e Administração de Empresas Padre Anchieta e professor do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria, no Centro de Educação em Turismo e Hotelaria de Águas de São Pedro. Na USF, foi presidente do Núcleo de Pesquisa e Seminários; membro do Conselho de Ensino e Pesquisa; membro do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu da Faculdade de Direito e redator-chefe da revista Direito-USF. Literatura: Sua afinidade com as letras foi revelada ainda nos tempos de estudante em Jundiaí, quando começou a colaborar na imprensa, publicando artigos pertinentes às áreas da Educação, da Cultura e da Sociologia. Paralelamente a esta atividade, que se estendeu até os anos 1980, no Jornal de Jundiaí, Jornal de 2ª Feira, Jundiaí Hoje e revista Dia & Noite, João Ribeiro deu vazão à sua veia poética e de cronista, participando da Coletânea Jundiaiense de Poesia (1964); Antologia Poética de Jundiaí (Ed. Jundiá, 1979); Momentos de Inspiração (Ed. Jundiá, 1980); Caminhando Juntos (Ed. Jundiá, 1981); Anuário Poetas do Brasil (Ed. Folha Carioca, RJ, 1981); Anuário Escritores do Brasil (Campeão G. Ed., RJ, 1982); Antologia de Poesias (USF, Bragança Paulista, 1987); Jundiaí Poética (Ed. Macro, 1989); Gravatas e Engravatados na Obra Plástica de Paulo Cheida Sans (Arte Ed. Campinas, 1989); Antologia de Poesias (USF, Bragança Paulista, 1990); Letras Acadêmicas (Ed. Literarte, Jundiaí, 1993); O Brasil Não Deu Certo (Ed. Pontes, Campinas, 1992). Passando a residir em Águas de São Pedro-SP, tornou-se fundador e diretor do jornal O Aguapedrense. São de sua autoria os seguintes livros: Sob o Signo de Eros (Ed. Jundiá, Jundiaí, 1980; edição esgotada); Ateliê da Alma (Ed. Jundiá, Jundiaí, 1981; edição esgotada); Reflexões de Um Aprendiz da Realidade (Ed. Jundiá, Jundiaí, 1982; edição esgotada); O Que é Magia (Ed. Brasiliense, São Paulo, 1982; 3ª ed., coedição com a Abril Cultural, São Paulo, 1985, e coedição com o Círculo do Livro, SP, 1990); Alberto Salles: Trajetória Intelectual e Pensamento Político (Ed. Convívio, São Paulo, 1983); Jornada nas Trevas (Ed. Jundiá, Jundiaí, 1983; edição esgotada); Grécia Mitológica (Ed. Papirus, Campinas-SP, 1984; edição esgotada); O Que é Nazismo (Ed. Brasiliense, São Paulo, 1986; 3ª edição); Pequena História das Heresias (Ed. Papirus, Campinas-SP, 1989); Ele (Um Estudo Sobre o Diabo) (Ed. Booket, Campinas, 1990; edição em disquete); Fenomenologia (Ed. Pancast, São Paulo, 1991); As Perspectivas do Mito (Ed. Pancast, São Paulo, 1992); O Que é Positivismo (Ed. Brasiliense, São Paulo, 1994; 11ª edição); Pessoa, Estado e Direito (USF, Bragança Paulista-SP, 1992; 2ª edição – Ed. Copola, Campinas-SP, 1994); Direito Constitucional Para Provas e Concursos Públicos (Ed. Acadêmica, São Paulo, 1995); Curso de Teoria Geral do Estado (Ed. Acadêmica, São Paulo, 1995); A Face Humana do Diabo (Ed. Masterbook, São Paulo, 1997); Teoria Geral do Direito Constitucional (Edipro, Bauru-SP, 1997); Constituição: Conceito, Direitos Fundamentais e Garantias Constitucionais (Edipro, Bauru-SP, 2000); Augusto Conte e o Positivismo (2000); A Mitogia Nórdica (Deuses e Heróis dos Antigos Germanos) (2000); Superstições e Crendices (2000); A Formação Pedagógica do Professor de Direito – Conteúdos e Alternativas Metodológicas para a Qualidade do Ensino de Direito (2001). Sua atividade literária estende-se, ainda, a várias publicações acadêmicas, tais como: Reflexão (Puccamp); Educação (USF); Direito-USF, Horizontes (USF); Notícia Bibliográfica e Histórica (Puccamp). Foi membro fundador e presidente da Academia Jundiaiense de Letras, na qual ocupou, durante 15 anos, a cadeira nº 7, instituída em homenagem ao cientista e escritor jundiaiense José Feliciano de Oliveira. Após sua mudança para Águas de São Pedro, transferiu-se, na A.J.L., da categoria de membro titular para a de sócio correspondente. Mantém-se como membro titular da Academia Campinense de Letras (cadeira nº 4) e também integra a Academia Jundiaiense de Letras e Ciências Jurídicas, desde que foi fundada. Artes Plásticas – A atividade de João Ribeiro nesta área remonta aos anos 50, quando fez o Curso Livre de Desenho e Pintura na Associação Paulista de Belas Artes. Participando de mostras e salões desde essa época, tanto com pinturas como com desenhos executados a bico-de-pena, em 1974 se tornou sócio-fundador da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí. Participações em Salões: 1959 – 1º Salão de Belas Artes de Jundiaí; 1975 – 1º Salão de Arte Contemporânea de Jundiaí; 1º Eucat-Expo (São Paulo); 1º Salão de Arte da Expocenter (Jundiaí); 7º Salão de Arte Religiosa Brasileira (Universidade Estadual de Londrina-PR); 1º Salão de Pintura e Escultura Aplicadas à Poesia (Jundiaí); 1976 – II Salão de Arte Contemporânea (Jundiaí); 1977 – Salão Jundiaí Faz Arte – Comemorativo aos 332 anos da cidade. Exposições Individuais: 1976 – Escola Estadual Profª Ana Pinto Duarte Paes (Jundiaí); 1989 – Espaço Cultural do Diário do Povo (Campinas-SP); Galeria do Restaurante Trivial (Jundiaí); 1990 – Sede Central do Clube Jundiaiense (Jundiaí); 1991 – Espaço Cultural do Diário do Povo (Campinas-SP); 1992 – Faculdade de Direito da Universidade São Francisco (Bragança Paulista-SP). Exposições Coletivas: 1975 – I Exposição Coletiva da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí; 1979 – III Exposição Coletiva da A.A.P.J.; I Encontro de Arte da Escola Técnica de Comércio Prof. Luiz Rosa (Jundiaí); 1982 – III Exposição Coletiva da A.A.P.J.; 1986 – Coletiva dos Professores de Arte da Puccamp (Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d’Oeste-SP); Coletiva dos Professores de Arte da Puccamp (Centro de Convivência de Campinas-SP); 1994 – Artes em Águas de São Pedro; 1999 – Centro Comunitário de Águas de São Pedro (trabalhos a óleo e em bico-de-pena); Grêmio Recreativo C.P. – Exposição comemorativa do lançamento do Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas-99. Premiações: 1975 – Menção Honrosa no 1º Salão de Arte Contemporânea de Jundiaí; Menção Honrosa no 7º Salão de Arte Religiosa de Londrina-PR. Cinema e Música – Nestas áreas, João Ribeiro registra participação como roteirista no filme Fuga, de Fernando C. Álvares, premiado no Festival de Cinema Super 8 de 1982 (Jundiaí/Campinas), e como autor do samba-enredo É Como Um Conto de Fada, apresentado pelo Bloco Azul e Branco, do Clube Jundiaiense, no Carnaval de 1990 (quando desfilou como mestre-sala, tendo ao lado sua esposa, Domingas Brandini Ribeiro, como porta-bandeira). Citações – João Ribeiro Júnior é citado na Enciclopédia de Literatura Brasileira, organizada por Afrânio Coutinho (Ministério da Educação/FAE, 1990); no Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas-99, no Dicionário Jundiaiense de Literatura e no Dicionário Jundiaiense de Artes Cênicas, estes, de Celso de Paula (Ed. Literarte, Jundiaí, 1999). Também figurou na Enciclopédia Cultural De Paula (2006).

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EFEMÉRIDES
Em 27 de julho de ...
1889 Nascia em Campinas-SP o músico Argel Ferreira Leite.
1919 Nascia em Anhemby-SP o engenheiro agrônomo e escritor esotérico Joaquim Franco de Godoy.
2000 Falecia em Jundiaí, aos 71 anos, o cantor Durval de Brito Salles.
2000 Falecia em Jundiaí, aos 69 anos, o cantor Mosoer Felício.
2013 Falecia em Jundiaí, aos 84 anos, a cronista literária e de MBP Célia de Freitas.

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