(Cambuí-MG, 7/9/1938 +Jundiaí, 11/10/2004) – Músico. Nome artístico: Siri. Pertencendo a uma família de músicos, já aos seis anos Siri aprendeu com a mãe, Maria Anunciata dos Reis, alguns acordes no violão. Não demorou para que os metais e a percussão também entrassem em sua vida, permitindo-lhe, aos nove anos, iniciar sua participação em bandas. Quando veio para Jundiaí, em 1951, já possuía alguns conhecimentos de partitura, que lhe haviam sido passados por seu tio Sebastião Ribeiro de Souza, ainda em Minas. Aqui, seus conhecimentos de teoria foram ampliados, em aulas que teve com o professor Luiz Carelli, em 1952. Nessa década mesmo, passou a integrar a Banda Paulista, sob regência do maestro Paulo Mário de Souza, e também fez parte das orquestras Universal e Marajoara, nestas, tocando contrabaixo. Em 1957 Siri passou a integrar a Banda São João Batista, sendo, além disto, sempre chamado, para prestar serviços em outras bandas e em orquestras, inclusive na capital e em outras cidades do interior. Nesse percurso de quase meio século de atividade musical, Siri trabalhou com inúmeros conjuntos, como o grupo Samba e Água Fresca, ao qual prestou serviços durante 14 anos, e a banda Fábrica do Som, com a qual tocou quatro anos seguidos. Desde 1997 era também componente fixo do grupo Amigos do Choro, e desde 2001, vinha marcando presença nos encontros musicais do Movimento Cultural Cidade de Jundiaí, ora acompanhando outros artistas com o seu trombone, ora mostrando o seu talento no violão de sete cordas. Nos últimos anos, sua presença foi particularmente notada em locais como o Shopping Paineiras, o Bar do Jack (Clube Jundiaiense), o restaurante da ACRE e o Grand Café do Grande Hotel. Em muitas oportunidades, além de acompanhar a cantora e tecladista Tina com seu trombone, também se apresentava como cantor, tirando do baú antigas composições. No período diurno, desempenhava as funções de sapateiro.