(Pirajuí-SP, 17/6/1914 +Jundiaí, 13/5/1996) – Jornalista, poeta, cronista e contista. Aristides Prado fez seus estudos primários nas Escolas Reunidas do Distrito de Corredeira, em Pirajuí, e os secundários em um curso supletivo, em São Paulo. Estreou na imprensa no início dos anos 1940, publicando um de seus poemas no jornal O São Paulo, então dirigido por Guilherme de Almeida. Já residindo e atuando em Jundiaí, realizou cursos de extensão cultural promovidos pela União Brasileira de Escritores e outras entidades do gênero. Em 1970 participou da primeira Festa do Livro realizada na cidade de Cambuquira-MG e em 1981 tomou parte no V Congresso Nacional de Escritores, realizado em Florianópolis, sob a chancela da Associação Catarinense de Escritores e da União Brasileira de Escritores. Também teve participação no seminário da Primeira Bienal Nestlé de Literatura, realizado em 1982. Como jornalista, colaborou nos jornais de Taubaté, Caçapava, Mogi-Mirim, Rio Claro, Marília, Jundiaí e Pirajuí e no encarte literário Literarte, da Tribuna de Piracicaba; foi correspondente da antiga Folha da Manhã na cidade de Caçapava e, depois, em Jundiaí – onde também representou os jornais O Tempo e Correio Paulistano. Foi membro efetivo da União Brasileira de Escritores e membro correspondente das seguintes entidades culturais: Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras (Anápolis-GO), Academia de Letras de Uruguaiana-RS, Academia de Letras Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul, Academia Internacional de Letras 3 Fronteiras, Associação Uruguaiense de Escritores e Editores, Clube de Poesia de Uruguaiana-RS e União Brasileira de Escritores do Amazonas (Manaus). Ocupou a cadeira 21 na Academia Jundiaiense de Letras, a qual tem como patrono o escritor Venceslau de Queiroz. Deixou publicados os livros Neorama (1963) e Além do Espelho (1985).