(Jundiaí, 8/7/1919 +20/8/2000) – Músico e escritor. Filho de Francisco Pessolano e Theresa de Oliveira, Francisco Pessolano Júnior nasceu no antigo bairro de Campo Limpo Paulista, aonde morou até os 10 anos de idade. Mudando-se para a sede da comarca, estudou no antigo Ginásio Rosa, onde teve aulas com os professores Sebastião Augusto de Miranda e Joaquim Candelário de Freitas. Aos 11 anos, tornou-se auxiliar de escritório na empresa  São Paulo Railway (SPR). Paralelamente ao trabalho e aos estudos regulares, desde essa idade passou a cultivar a música, desvendando, sozinho, os segredos do violino. O domínio deste instrumento lhe valeu convite para integrar a orquestra da Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística, na qual tocou sob a regência do maestro José Maria Passos, além da posição de solista no coral da Igreja de Vila Arens, onde era acompanhado ao órgão por Alexandre Zancani. Ainda muito jovem, atuou nos palcos, integrando com seu irmão Arsênio, Lázaro de Almeida (Arquimedes) e Roque de Barros, o Corpo Cênico S.P.R., então dirigido por seu pai. Foi, nessa época, exímio declamador do poema épico Navio Negreiro, de Castro Alves. Entre 1957 e 1958, atuou como sócio fundador e membro da primeira diretoria do Núcleo da Legião da Boa Vontade em Jundiaí. Aposentado da ferrovia, em setembro de 1967, Pessolano Júnior ampliou seu campo de atividades, passando a lecionar violão e violino a dezenas de pessoas, principalmente religiosos. Também deu especial importância ao intercâmbio mediúnico, psicografando numerosas obras em versos e uma série de melodias para o repertório do Coral Mei-mei, do Centro Espírita Fraternidade. Ao lado de sua esposa, Odete, desenvolveu, através da arte, seguidas campanhas contra o aborto, inclusive com o envio de partituras de uma peça clássica – Minha Mãe, recebida de Beethoven e Irmã Rosaura – para outros Estados brasileiros. Como escritor, publicou, através da Editora Mensagem de Esperança, de Capivari-SP: Seara de Trovas (1994); Casos Surpreendentes de Mediunidade (1995, em 3ª edição); Novos Casos Surpreendentes de Mediunidade (obra ilustrada, 1997); A Poesia e Suas Regras (1998); e Louros do Calvário (1º volume, 1999; 2º volume, 2000). Francisco Pessolano Júnior dava os retoques finais ao terceiro volume de Louros do Calvário – obra composta de três volumes e que reúne 1.405 sonetos e doze cânticos inéditos de Luiz Vaz de Camões, totalizando 19.670 versos (mais que o dobro dos 8.815 versos desenvolvidos pelo poeta português em Os Lusíadas) – quando veio a falecer. Também deixou prontos para publicação (a cargo da Editora Literarte) os livros intitulados Ecos do Infinito e Liras do Consolador, além de Escalas do Amor Eterno, e um grande número de poemas e textos em prosa.

1964: Pessolano Jr. como violinista da orquestra da Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística

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EFEMÉRIDES
Em 11 de fevereiro de ...
1866 Nascia em San Felice, Província de Modena, Itália, o músico Sperandio Pellicciari, que se tornaria pioneiro na indústria de cadeiras no Brasil.
1904 Nascia em Jundiaí o músico José do Patrocínio Oliveira, que se tornaria conhecido como Zezinho do Banjo e Zé Carioca.
1911 Nascia em São Carlos-SP o ferroviário e poeta Antonio Nucci.
1912 Nascia em Barbacena-MG a religiosa e escultora Henedina Bergamasch (Irmã Carmem).
1948 Nascia em Araraquara-SP o jornalista, professor, editor e galerista Celso Francisco de Paula, autor da Enciclopédia Cultural De Paula / JundPédia.
1950 Nascia em Jundiaí a cantora e compositora Olga Abdo.
1954 Nascia em Salto de Guaíra, divisa do Paraguai, o harpista Papi Bordón.
1965 Nascia em Ibiúna-SP o pintor Sandro Corradin.
1973 Nascia em Jundiaí o pintor, fotógrafo e escritor Carlos Marcelo Torres.
1991 Falecia em Jundiaí, aos 55 anos, o músico Henrique Brunini.
2006 Falecia em São Paulo, aos 95 anos, o jornalista e radialista Nicolau Tuma.
2019 Falecia em Jundiaí, aos 95 anos, a artesã, quituteira e diretora teatral Irene Bôa Tega.

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