Ator profissional. Cofundador do Grupo Teatral Jundiaí Presente (depois transformado na Cia. Paulista de Artes), Marcelo Peroni conta, na sua formação, com curso realizado no Teatro-Escola Célia Helena; Curso de Interpretação Teatral, com Gerson Steves e Adriana Azenha; Curso de Interpretação para Vídeo, com Gerson Steves e Marcelo Proveda; Curso de Preparação Vocal, com Maria do Carmo Bauer; Oficina de Técnicas Circenses, no Circo-Escola Picadeiro; Oficina de Interpretação Teatral, com Brian Penido Ross e Guilherme Sant’Anna, no Grupo TAPA, entre outros. Como ator, trabalhou em espetáculos como: A Aurora da Minha Vida, de Naum Alves de Souza; Av. Ipiranga, 1972 (direção de Renatho Costa; Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no II Festival de Teatro de Jundiaí; Dias Difíceis Dentro da Dor do Desencontro (direção de Renatho Costa; Prêmio de Melhor Ator no II Festival de Teatro de Jundiaí, no II Festival de Teatro de Bragança Paulista e no III Festival de Teatro de Cotia); Psicopato (monólogo; direção de Aline Araújo; Prêmio de Melhor Ator no I Festival de Monólogos de Jundiaí e no III Festival de Teatro de Bragança Paulista); João e Maria (direção de Aline Araújo; Prêmio de Melhor Ator no III Festival de Teatro Infantil de Bragança Paulista); No Exercício da Paixão, de Nelson Rodrigues (direção de Jorge Julião; Prêmio de Melhor Ator no III Festival Curta Teatro de Sorocaba, no Festival de Sorocaba e no VII Festival de Teatro de Bragança Paulista); João e o Pé de Feijão (direção de Gisela Arantes); Cinderela (direção de Aline Araújo); Parsifal (montagem do Núcleo de Artes Cênicas; direção de Wagner Nacarato); e Teens, dirigido por ele próprio. Em São Paulo, atuou em Esperando Godot e em Terror e Misérias do Terceiro Reich, ambas, em prova de avaliação na conclusão de cursos. Como figurinista, participou dos espetáculos Av. Ipiranga, 1972; João e Maria (Prêmio de Melhor Figurino no III Festival de Teatro Infantil de Bragança Paulista); João e o Pé de Feijão; Cinderela (Prêmio de Melhor Figurino no VII Festival de Teatro Infantil de Bragança Paulista); No Exercício de Paixão (Prêmio de Melhor Figurino no Mapa Cultural Paulista e no IV Festival Nacional de Teatro do Cabo); Teens, Pinóquio e Rápidas de Artur Azevedo (Prêmio de Melhor Figurino no Mapa Cultural Paulista e no III Festival Estadual de Teatro de Santa Bárbara D’Oeste). Atua também como diretor e assistente de direção, tendo como trabalhos de destaque nessa área o musical Deus o Mundo Amou, do Coral Shekinah (direção cênica); Cinderela e Pinóquio (assistência de direção) e o espetáculo infantojuvenil Teens (Prêmio de Melhor Direção no II Festival Estadual de Teatro de Santa Bárbara D’Oeste). Na área de vídeo, atuou em alguns programas do Telecurso 2000; participou de clipe do grupo Os Titãs; fez figuração no remake da novela O Direito de Nascer e no longa-metragem A Hora Mágica, de Guilherme de Almeida Prado. Fez fotos publicitárias para os Correios e para a Fuji Films e desenvolveu um trabalho em parceria com o instrumentista Rodrigo Santiago, interpretando poesias do artista plástico e escritor Élvio Santiago, em lançamentos de livros e palestras em escolas. Presidiu a Comissão Municipal de Teatro de Jundiaí de 1996 a 1998 e o Conselho Municipal de Cultura de 2007 a 2012. Integrou o elenco da Cia. Paulista de Artes desde sua fundação, em 1991, até 2016, atuando em espetáculos como o clássico infantil Pinóquio, com direção cênica de Aline Araújo e direção musical de Cláudia de Queiroz, e a comédia musical Rápidas de Artur Azevedo. Graduado em Letras, formado pelo Teatro Escola Célia Helena e pós-graduado na ECA/USP com especialização em Cultura, Marcelo Peroni fez residência artística em teatro para crianças na Itália e participou de cursos, oficinas culturais e apresentações nos Estados Unidos, México, Portugal e Áustria. Em 2018 participou do espetáculo infantil “É tudo família”, vencedor do Prêmios APCA e Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem. Na primeira gestão do prefeito Luiz Fernando Machado, foi nomeado diretor do Departamento de Cultura do Município de Jundiaí. Em seguida, foi guindado ao cargo de gestor de Cultura do Município, para o qual foi reconduzido na segunda gestão de Luiz Fernando.