(Jundiaí, 1955) – Arquieto, artista plástico e pesquisador. Filho de Francisco Carlos Pereira Netto e Elvira Checchinato Pereira, Du Pereira Iniciou sua experiência nas artes plásticas na década de 60, participando de salões e mostras na cidade, tendo sido, em 1968, um dos articuladores do movimento vanguardista que resultou na realização do histórico Salão dos Recusados – evento paralelo ao V Salão Jundiaiense de Belas Artes, realizado no Gabinete de Leitura Ruy Barbosa. Em março de 1969 participou da I Feira de Arte Moderna de Jundiaí, realizada no casarão que existiu junto à Esplanada do Monte Castelo, no início da Rua Barão de Jundiaí, no local onde está hoje a Câmara Municipal. Em 1971, participou do salão Luz e Movimento, realizado pela Eletrobrás, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Venceu vários concursos de arte, como o de marca-símbolo da FAE Brás Cubas, o 3º Salão do Artista Jovem de Campinas, o 8º Salão de Arte Contemporânea de Campinas e o Brasil-Plástica 72-SP. Em 1973, ano em que se formou pela FAE Brás Cubas, Du fez parte da delegação brasileira junto à XII Bienal de São Paulo, atuando na implantação do projeto de arte-comunicação intitulado Ex-Voto – Faixa de Segurança, que foi apresentado por ele e mais três artistas jundiaienses (Laura Machado de Mello Bueno, Alberto Franco Cecchi e Mônica Mattar Oliva) à Fundação Bienal. Em 1984, esteve outra vez na Bienal paulista, participando da exposição Tradição e Ruptura, sobre arquitetura e arte brasileira. Entre seus muitos trabalhos de pesquisa, destaca-se o que resultou na publicação do livro Imigrantes Italianos em Jundiaí – em que teve como orientador o professor Pietro Maria Bardi e como colaboradora a professora Elizabeth Filippini –, demostrando a influência italiana na arquitetura da cidade. Lançada em 1988, essa obra constituiu-se num dos marcos da comemoração dos cem anos da imigração italiana em Jundiaí. Outro trabalho de realce em sua carreira como arquiteto, foi a meticulosa restauração realizada na Fazenda Cachoeira, em Itatiba (SP), na década de 80, transformando aquela antiga propriedade cafeeira, com reserva de Mata Atlântica, em uma das paisagens mais fotogênicas da região. Em 2000, Eduardo Carlos Pereira foi publicado como um dos autores da obra 500 Anos de Arquitetura Popular no Brasil e teve seus trabalhos expostos em diversos eventos, incluindo a Bienal de Arquitetura do Equador. Em 2001, foi convidado a participar do 5º Congresso Internacional do Patrimônio Cultural – Contexto e Conservação, realizado em Cuba. Vários projetos de sua autoria ganharam espaço em publicações especializadas, como Casa Vogue, Casa & Jardim, Estampa, Viver Bem, Elle, Estilo no Campo e outras.