(Valinhos-SP, 27/6/1910 +Jundiaí, 6/6/1987) – Pistonista. Ingressou na carreira musical aos 13 anos, preparando-se com o maestro João Varanda, para integrar a Banda de Valinhos, à qual também pertenceram seus irmãos João e Antonio Pazzinatto. Seu teste, para fazer parte da corporação, foi a execução, no pistão, de um solo da ópera La Traviata. Mudando-se para Jundiaí, exerceu, por mais de 50 anos, a profissão de alfaiate, desenvolvendo, em paralelo, a atividade musical. Foi, por longo tempo, um dos músicos mais requisitados pelas orquestras, tocando em todas elas e também se tornando fundador da Orquestra Carajás, juntamente com o maestro Deodato Pestana. Na Orquestra da Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística, tocou ao lado de grandes músicos, como: Antonio Camilo, Nelson Ferrari, Mário de Faria, Carlos Robin, Júlio Evangelista, Henrique Gomes, Orestes Pellicciari e Ângelo Pellicciari. Também foi compositor, sendo muitas de suas músicas integradas ao repertório da orquestra City Swing, ao tempo em que esta era dirigida por Alcides Marques. Deixou de tocar em bailes depois do réveillon de 1945, quando, em plena função, no Grêmio C.P., viu morrer em seus braços o grande amigo e regente Deodato Pestana.