Casa de espetáculos instalada sob uma lona de circo, em 1908, em terreno localizado no início da Rua Barão de Jundiaí, ao lado da Empreza de Luz e Força de Jundiaí, onde se exibiam filmes e companhias de operetas e variedades que, naquela época, percorriam o interior. Dos grupos que ali se apresentaram ficou a lembrança de um que era composto pelo “homem mais alto do mundo” (um súdito alemão que se apresentava fardado de oficial da guarda pessoal do Kaiser); pela “mulher mais gorda do mundo” (uma madame avantajadíssima, mostrando as suas banhas) e pelo “menor homem do mundo” (um anãozinho barbudo, vestido de tirolês, que, ao lado do gigante alemão, fazia sobressair ainda mais a sua minguada estatura). Em dias de função, o Pavilhão Paulista fazia tremular a bandeira do Estado de São Paulo na sua fachada. Foram seus proprietários Francisco Khöler e Williams Knox, que, três anos depois, fizeram surgir, naquele mesmo local, o Pavilhão Polytheama, precursor do Teatro Polytheama.