Nascida como uma continuação da Orquestra Infantil da Escola de Música de Jundiaí, dirigida pela professora Josette Feres e regida por sua filha Cláudia Feres nas décadas de 70 e 80, a Orquestra Jovem acabou se tornando um projeto para uma sinfônica municipal quando foi assumida pela Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística, em 1986, inspirada nas perspectivas abertas pela Lei Sarney de Incentivo à Cultura. De suas bases acabaram surgindo alguns dos mais renomados artistas eruditos e populares da cidade, muitos com carreiras nas capitais brasileiras e no exterior. Em 1984, por exemplo, um concerto da orquestra contava com os violinos de Ana Luíza Guedes, Luís Felipe Nivoloni, Alexandre de Queiroz, Oswaldo Pissolato Jr., Maria Cristina G. da Silva Lindo, Lúcia Orsi Martinho. Nas violas, Sônia Feres, Ana Isabel F. Rebello e Ana Cláudia Ferigato. No violoncelo, Luciana Feres e Heloísa Torres Meirelles. No contrabaixo, Flávio Gut. Nas flautas, Edinilson Graciolli, Cláudia de Queiroz, Eduardo C. Pereira da Silva, Marcela Regina Picolo e Márcia Peterson Leite. Nos oboés, Helena Torres Meirelles e Ana Laura F. Rebello. Nas clarinetas, Alexandre Gomiero de Oliveira, Marcelo Pozzani e Luís Gustavo Nivoloni. No fagote, Fábio Cury. Na trompa, Marina Guedes. No trompete, Iramy Piola e na percussão, Maria Paula Guedes e Débora Peterson Leite. O programa incluía arranjos de Ernst Mahle para canções do folclore, P. Hindemith e Bela Bartok. Em outras ocasiões, a orquestra contou ainda com solistas como o violonista Fábio Zanon, que segue brilhante carreira. Além de Cláudia Feres, a orquestra contou com a regência de Mikhail Malt – atualmente no Centro de Pesquisas da Música do Século XX, em Paris – entre 1985 e 1990. A orquestra terminou suas atividades, já sob a tutela da Sociedade de Cultura Artística.