(Cachoeiro de Itapemirim, 19/1/1954) – Jornalista. Formado na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Carlos Motta atua profissionalmente na imprensa desde 1970, tendo passado pelo Jornal da Cidade (Jundiaí), Diário de Jundiaí, Jornal de Jundiaí e Jornal de Domingo (Campinas), além de ter sido sócio-fundador e redator-chefe do diário Jundiaí Hoje. Em meados da década de 1980 seguiu para São Paulo, onde atuou nas redações do Jornal da Tarde, revista Afinal, Estadão e Valor Econômico, nas funções de redator, editor-assistente e editor. Aposentado, mudou-se para a cidade de Serra Negra, onde lançou o portal Viva! Serra Negra em companhia da jornalista Salete Silva. Amante das artes em geral, Carlos Motta foi sócio-fundador e presidente da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí, na qual ajudou a organizar diversas mostras coletivas e salões de arte. Também teve atuação como crítico de arte e compositor: Em Chamas, com letra de sua autoria, música de Dalmo Gatti e interpretação do grupo A Kripta, conquistou a terceira colocação no festival do Clube Jundiaiense, em 1974. Lançou três e-books: “O Riso Frouxo do Homem Insignificante”, que reúne 50 minicontos; “País Calmoso e Hereditário”, de crônicas; e “Condomínio Feliz Cidade/A Vitalidade dos Seres Inofensivos”, de minicontos. Como poeta, produziu versos como estes, publicados no boletim nº 3 da A.A.P.J., em junho de 1979:
Desejo a intimidade
das coisas pequenas
pastores de cabras,
as interjeições dos simples
obreiros de casas,
as fadigas dos incansáveis
visionários e todos.
Desejo apenas
não crer no que sou
e usar a palavra como se fosse
o meu braço
esquerdo, às avessas,
usar a palavra
me atrevendo a falhar.