Fundado em 26 de julho 1668, o Mosteiro de São Bento – ou de Sant’Ana do Parnaíba, como também foi conhecido – teve como seus patronos Estácio Ferreira e sua esposa D. Violanda, pertencentes aos primeiros moradores de Jundiaí, que mandaram construir, à sua custa, a capela-mor e a doaram à Ordem Beneditina, junto com os respectivos terrenos cedidos pela Câmara Municipal. Nos seus primeiros tempos, o mosteiro serviu como residência de monges beneditinos, que faziam irradiar sua ação apostólica pelos núcleos populacionais ao redor da capital. Registra-se que, em certa época, por não contarem com meios suficientes de subsistência, devido às rendas diminutas e incertas da pequena igreja, os monges ameaçaram abandonar o priorado de Jundiaí, mas, ante a oposição da Câmara e da população, os abades e superiores resolveram manter pelo menos dois deles no mosteiro, para que os fiéis tivessem – além do pároco – quem os acudisse em suas necessidades espirituais. O mosteiro de Jundiaí foi totalmente restaurado entre os anos de 1915 e 1929, período em que esteve à frente desta tarefa D. João Evangelista Peters, designado pelo abade restaurador de São Paulo, D. Miguel Kruse. Pela parte religiosa ficou incumbido, então, D. Luiz Gonzaga Barbosa, que implantou as associações anexas à Igreja de Sant’Ana (ou de São Bento). Em 1931, o mosteiro foi entregue a D. Pedro Roeser (D. Abade), que, conjuntamente com os trabalhos pastorais, exerceu por 25 anos o cargo de presidente da Catholica Unio Brasileira, tornando Jundiaí centro nacional unionista. Seguiu-se-lhe D. Amaro Bodenmuller, que concretizou a fundação da Casa da Criança Nossa Senhora do Desterro, que, mais tarde, teve seu complemento com a fundação do Aprendizado Agrícola Dr. Olavo Guimarães. Hoje, há nesse mosteiro uma intensa atividade pastoral, pois suas dependências servem às atividades da arquidiocese.