(Verona, Itália, 29/8/1866 +Jundiaí, 31/7/1939) – Como imigrante, chegou ao Brasil para trabalhar nas fazendas, formando família composta por nove filhos. Em todas as fazendas por que passou, ao final dos dias de trabalho, sempre reunia seus filhos e os dos demais colonos e ensinava-os a ler e a escrever. Além da alfabetização, ministrava-lhes o ensino religioso. Na sua permanente disposição em auxiliar o próximo, transformou-se em alfaiate, aviando roupas para os colonos mais pobres, em uma máquina de costura manual; chegou a desempenhar as funções de enfermeiro, médico e farmacêutico, quando uma epidemia atacou os olhos das crianças, e também a de juiz-mediador, pacificando as contendas que surgiam entre os camaradas. Tão logo passou a residir no Bairro Ponte de Campinas, cuidou de fundar a primeira escola mista daquela região. Foi, também, um dos fundadores do Asilo dos Velhos e da Cruzada da Mocidade Católica. Nesta associação, cuja sede ajudou a construir, foi grande incentivador do teatro amador, ao qual se dedicaram, igualmente, quase todos os seus filhos.