(Goiás-GO, 29/12/1919) – Músico. Filho do maestro Júlio Loureiro e de Leonildes de Siqueira. Passou a infância em várias cidades além da natal, como Ipameri-GO e Lorena-SP. Até os nove anos viveu nas proximidades da Serra da Mantiqueira, onde acompanhava apresentações de duas corporações musicais – uma do exército e outra civil, regida pelo maestro João Evangelista. Nessa época, já se manifestava sua grande inclinação para a música. Dos 10 aos 16 anos Brasil David viveu nas cidades de São Paulo, Mato Grosso e Rio Claro-SP. Depois se mudou para o Forte Coimbra – às margens do Rio Paraguai. Em 1934 ingressou no 17º BC em Corumbá-MS, ficando quatro anos e oito meses tocando trombone e depois, pistão. Em 1940, atuou na Força Pública de Mato Grosso como 1º trombonista e 1º saxofonista e foi promovido a 2º sargento. Em 1942, como não recebeu nova promoção, passou a trabalhar como telegrafista. Ainda nesse ano, David Loureiro transferiu-se para a capital paulista, onde ingressou na Banda da Força Pública do Estado de São Paulo, depois de atuar sete meses como trombonista na Banda da Guarda Noturna. David Loureiro veio morar em Jundiaí no final de 1977, quando seu filho Maurício ingressou na Faculdade de Medicina local. Aqui, continua trabalhando na área musical, fazendo arranjos para editoras, igrejas evangélicas (como a Assembleia de Deus e a Igreja Batista) e lecionando em conservatórios. Possui mais de uma centena de composições próprias, entre sinfonias, aberturas, dobrados e músicas populares. É autor das séries Evocação à Música Brasileira, Convite ao Frevo, Convite à Capoeira e Marcha Rancho e também das músicas, Tempo de Sinfonia, A Flor Aprisionada, O Jovem Afogado, O Homem Azul e Concerto em Desfile Marcial.