Pintor. Tendo passado a infância no Circo Irmãos Medrano, Jô Lazar trouxe para as suas telas o colorido, as luzes e o movimento daquele ambiente. Em 1969, pintou o seu primeiro quadro – uma marinha com característica acadêmica, diante do qual se questionou, ante a falta de elementos que revelassem o seu interior como artista. Pesquisando materiais, texturas, estilos, formas, cores, vê-se influenciado por Modigliani e Picasso e em 1975 começa a pintar suas mulheres, naturezas mortas e paisagens urbanas. Começa um trabalho linear. Figurativo cubista. Cores e temas adversos, retratando a bailarina do circo arraigada na doce memória da infância ou em cabeças se formando e se quebrando com o movimento. Aos poucos, começa a sintetizar suas figuras. Com simetria ou não, as figuras começam aparecer sempre sobre fundo geométrico. Na década de 90, Jô sente que já não precisa mais do elemento figurativo. Basta somente a harmonia entre forma e cor. Assim assume o estilo puramente concretista que caracteriza suas peças atuais. Em Jundiaí desde 1999, Jô Lazar tem exposto as suas pinturas em espaços públicos, como a Casa da Cultura e a Praça Governador Pedro de Toledo (Projeto Arte na Praça), ao mesmo tempo em que busca uma aproximação maior com o meio artístico local, a fim de definir o seu papel no movimento cultural da cidade. Em 2002, foi um dos expositores da coletiva Dezoito Motivos para Ver Arte, realizada no Shopping Center Paineiras.