(1º/11/1872 +13/1/1951) – Filho de Adolpho Carlos Guimarães e neto, por parte materna, de Joaquim Benedito de Queiroz Telles, o Barão do Japy, Olavo Queiroz Guimarães foi médico e político de grande prestígio na cidade, havendo ocupado, por cerca de quinze anos, a chefia do Executivo Municipal. Suas gestões como prefeito estenderam-se de 1911 a 1920 e de 1923 a 1927 e foram marcadas por grandes obras de urbanização, incluindo-se, entre estas, a extensão da Rua do Rosário (trecho em que ela tomou o nome do Major Carolino Bolívar de Araripe Sucupira) e a construção do “Escadão” (atual Esplanada do Monte Castelo), comunicando o bairro de Vila Arens com a região central de Jundiaí. Para a abertura da Rua do Rosário, em 1922, Olavo Guimarães determinou a demolição da antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que se situava defronte a essa rua, ao lado do antigo quartel militar. Também, por sua iniciativa, em 7/9/1922, foi lançada a pedra fundamental do prédio em que se encontra hoje o Gabinete de Leitura Ruy Barbosa. Ao final da sua segunda administração, o antigo Pavilhão Polytheama passou por uma grande reforma, transformando-se maior cineteatro do Estado de São Paulo, com seus 2.920 lugares. Após deixar a Prefeitura, em 1927, Olavo Guimarães foi eleito deputado à Assembleia de São Paulo. Afora a atividade como médico e político, foi ele grande fazendeiro e empreendedor de diversos negócios na cidade, entre os quais a antiga Tecelagem Fides, fundada por ele, Sperandio Rappa e Ugo Milani, em 1923.