Jundiaí, 4/9/1918 +22/3/1989 – Desenhista, professor e compositor. Em 1950, participou do I Salão Jundiaiense de Belas Artes, expondo na seção de Arquitetura. Compôs a marcha Jundiaí, Capital da Uva dedicada aos viticultores e à Festa da Uva de 1953, com a qual foi inaugurado o Parque Municipal Comendador Antonio Carbonari. Flávio fez seus primeiros estudos no Grupo Escolar Conde do Parnaíba e logo, como todos da sua família, ingressou na Cia. Paulista de Estradas de Ferro, onde foi desenhista, agrimensor e topógrafo, tendo servido a empresa nessa função quando da abertura da via férrea que vai até Panorama-SP. Durante a sua formação, cursou a Escola Profissional de Jundiaí e diplomou-se como desenhista no Liceu de Arte e Ofícios de São Paulo, em 1944. Em 1949, após prestar concurso na Escola Caetano de Campos, em São Paulo, ingressou no Magistério Público Estadual, onde fez carreira, lecionando nas cidades de Amparo, Porto Feliz e Jundiaí. Em Jundiaí, foi professor do antigo Colégio Estadual e Escola Normal (depois Instituto de Educação), das Escolas Padre Anchieta e do Ginásio Industrial. Exerceu, como desenhista, produtiva atividade junto aos escritórios de projetos de construção; foi projetista da Diretoria de Obras da Prefeitura Municipal em 1950/51 e tomou parte no I Salão Jundiaiense de Belas Artes, expondo na seção de Arquitetura. Foi, também, quem introduziu na cidade o sistema de reprodução de documentos por fotocópias. Fundou e presidiu, por mais de dez anos, a Cooperativa Agrícola de Jundiaí. Também foi presidente do Instituto de Cegos Luiz Braille e, nos anos 1950, comandou a Comissão de Construção do Estádio de Futebol Dr. Jayme Cintra. Exerceu o cargo de administrador do Ginásio Municipal de Esportes (Bolão) na primeira gestão do prefeito Pedro Fávaro e o de secretário da Educação na segunda gestão.