(Jundiaí, 1928 +27/11/2004) – Gráfico. Desde que começou a trabalhar nas oficinas do jornal A Folha, em 1945, até aposentar-se no Jornal da Cidade, em 1973, José Cunha vivenciou grandes transformações nas artes gráficas. No antigo jornal do Círculo Operário Jundiaiense, o sistema de composição de títulos e textos ainda era manual. Os tipos de chumbo (ou de madeira, para as chamadas “manchetes garrafais”) ficavam armazenados em várias gavetas, de onde iam sendo retirados, letra por letra, para formar os títulos e cada linha das matérias destinadas a publicação. Por volta de 1954, chegaram à Folha as máquinas chamadas linotipo, que permitiam compor linhas inteiras, fundidas em uma liga de chumbo com antimônio. Foi quando José Cunha passou da função de tipógrafo a linotipista (equivalente à de um datilógrafo ou do digitador dos dias atuais). Depois da extinção da Folha, em 1965, ele trabalhou durante cerca de cerca de um ano no Jornal de Jundiaí e outros cinco na Gráfica e Editora Jundiá, onde fazia a composição de livros, ainda utilizando o método da linotipia. Antes de aposentar-se, ele cuidou da implantação do parque gráfico do Jornal da Cidade, onde chegou a vivenciar a chegada do moderno sistema de impressão “off-set”, que é utilizado até os dias de hoje. Depois de aposentado, Cunha derivou a sua atividades para a política, vindo a colaborar na Administração Municipal, durante muitos anos, como encarregado do setor de ambulâncias do Hospital São Vicente de Paulo