(Vogna-Itália, 14/11/1929) – Pintor, escultor, cenógrafo, gravador e desenhista. Nome Artístico: Inos. Viveu sua infância e juventude em Castebaldo na Itália, onde iniciou seus estudos de pintura com o professor Tardivello, em 1945. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de mural alusivo aos mártires da Resistência Italiana. Em 1950 chegou ao Brasil, vindo alguns anos depois se radicar em Jundiaí. Sua ascensão nas artes plásticas no Brasil, e depois internacionalmente, teve início em 1951, quando conheceu o pintor argentino Osvaldo Gil Navarro – então diretor do Ateliê Cooperativa, localizado na Vila Mariana, em São Paulo – e passou a integrar o núcleo artístico do qual faziam parte, entre outros, os pintores Ian Woronieki e Geraldo Trindade Leal. Com Trindade Leal, foi a Salvador-BA em 1953 e ali conheceu um grupo artístico baiano formado por Mário Cravo Júnior, Rubens Valentin, Agnaldo dos Santos, Carybé, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Dorival Caymmi, Jenner Augusto, Wilson Rocha e Mirabeau. Fez então sua primeira exposição individual na Galeria Oxumaré, com apresentação do crítico e poeta Wilson Rocha. Em 1954 foi convidado por Gil Navarro para compor a equipe de cenógrafos do Ballet do IV Centenário de São Paulo. Executou cenários para ballet e peças teatrais para Ruggero Giacobbi e Aldo Calvo. Continuou atuando como cenógrafo até 1955. Em 1957, transferindo-se para Ibiúna-SP, começou a dedicar-se à pintura e a partir de 1976, passou a ser representado por Carla Surian Albori, com exclusividade, para exposições fora do Brasil. Em 1979 recebeu convite para pintar um cenário de 8,0 x 11 m para o teatro de Rovigo, Itália. Inos realiza anualmente cerca de três exposições internacionais. Exposições Individuais: 1953 – Galeria Oxumaré (Bahia-BA); 1964/65 – Galeria Projét (São Paulo); 1967 – Cassino Miguez (Punta Del Este, Uruguai); 1968 – Galeria Wildenstein (Buenos Aires, Argentina); 1969 – D’Hautbarr Galery (Nova York, Estados Unidos); Galeria Atrium (São Paulo); 1970 – Galeria Guignard (Belo Horizonte-MG); Galeria Astréia (São Paulo); 1971 – Cesaréa -Israel (Tzion, Israel); 1972 – Museu de Arte Contemporânea de Curitiba (PR); 1973 – Galeria de Arte Moderna (Cesaréa, Israel); Galeria Wildenstein (Buenos Aires, Argentina); Galeria A Hebraica (São Paulo); 1975 – Galeria Debret (Paris, França); 1976 – Galeria de Arte Riviere (Mirano, Veneza, Itália); Centro de Arte de Florianópolis (SC); Batizonn Fine Art (Tel-Aviv, Israel); Galeria Bee (Reemburght, Holanda); Galleria d’Arte Roda (Rovigo, Itália); Galleria Delfino (Rovereto, Trento, Itália); 1977 – Galerie Desert Inn (Beer Sheva, Israel); Galeria II Sigilo (Padova, Itália); Galeria Ambrus (Milão, Itália); Bar-Tzion Gallery (Tel-Aviv, Israel); Galleria Nuova Scaligera (Verona, Itália); Galeria d’Arte La Tavolozza (Trento, Itália); Galeria de Arte André (São Paulo); 1978 – Centro D’Arte Daly, Ivrea (Turim, Itália); Centro d’Arte San Vidal (Veneza, Itália); Galleria Les Chances de l’Arte (Bolzano, Itália); 1979 – Karr Gallery of Fine Art (Toronto, Canadá); Paul Ide Gallery (Bruxelas, Bélgica); Accademia dei Concordi (Rovigo, Itália); Mostra Prezence Montgnoso (Massa Carrara, Itália); Galleria M. Fogolino (Trento, Itália); 1980 – Centro D’Arte San Vidal (Veneza, Itália); Bottega Di Cimabue (Florença, Itália); Galeria La Tela (Iseo, Itália); 1981 – Galeria AAB (Brescia, Itália); Galeria II Prisma (Verona, Itália); Galeria Modern Art (Koln, Alemanha); 1982 – E. P. Galeria (Dusseldorf, Alemanha ); Galeria Grande Fontaine (Sion, Suíça); Galeria Steigen Berger (Berlim, Alemanha); Galeria de Arte André (São Paulo); 1983 – Galeria Anna Maria Niemeyer (Rio de Janeiro); Galeria M. Fogolino (Trento, Itália); Galeria Des Bastions (Genebra, Suíça); Galeria Zuta, (Wiesbaden, Alemanha); Galeria André (São Paulo); Galeria Picpus (Montreux, Suíça); 1984 – Galeria Münsterberg (Basiléia, Suíça); E. P. Galeria (Dusseldorf, Alemanha); Centro D’Arte San Vidal (Veneza, Itália); 1985 – Galleria D’Arte Schreiber (Brescia, Itália); Galleria d’Arte P. Diacono – Cividale del Fiuli (Udine, Itália); Galeria de Arte André (São Paulo); 1986 – Galeria Noelle (Zurich, Suíça); Galeria Supersaxo (Martigni, Suíça); 1987 – Galeria Munsterberg (Basileia,Suíça); Galeria de Arte Ranulfo (São Paulo); Galleria Il Ventaglio (Udine, Itália); Galleria E. De Luca (Belluno, Itália); Galeria de Arte André (São Paulo); 1988 – Galerie les Mouettes (Losanna, Suíça); Galerie am Höheweg (Interlaken, Suíça); Centro d’Art San Vidal  (Veneza, Itália); 1989 – Galeria de Arte Toulouse (Rio de Janeiro); Galleria M. Fogolino (Trento, Itália); Galleria Aretusa (Messina, Itália); Galeria Zur Krone (Bätterkinden, Suíça); Galleria Les Chances de l’Art (Bolzano, Itália); 1990 – Galleria La Bottega d’Arte (Gorizia, Itália); Fondation Louis Moret (Martigni, Suíça); Brasil Interart (Paris, França); 1991 – Confronti 91, Villa Contarini, Piazzola S./B. (Padova, Itália); Kursaal Sala Mostre, Abano Terme (Padova, Itália); Galerie Galeothek (Innsbruk, Áustria); Arte 10, Tolmezzo (Udine, Itália); 1992 – Galerie Du Cygne (Genebra, Suíça); Galerie Dida (Graz, Áustria); Galleria M. Fogolino (Trento, Itália); Galerie Daghofer (Leooben, Áustria); 1993 – Artesegno (Udine, Itália); Galerie Via Nova (Klagenfurt, Áustria); Retrospectiva 1953-1993 (Paço Municipal de Jundiaí); 1994 – Art Gallery Bugno & Samueli (Veneza, Itália); Arte Fiera (Padova, Itália); Etruri’Arte, Venturina (Livorno, Itália); Galerie Gerhard (Bad Berleburg, Alemanha); 1995 – Galerie Dagmar (Reimus, Essen, Alemanha); Galeria Dida (Graz, Áustria); Alessorato Cultura – Oratorio San Rocco (Pádova, Itália); 1996 – Galleria AAA (Ascona, Suíça); Galleria Box Art (Thiene, Vicenza, Itália); Galleria Plaza Hotel (Vienna, Áustria); Galleria Palazzo Roncale (Rovigo, Itália); Art Fiera di Pádova (Itália); Galleria La Meridiana (Verona, Itália); 1997 – Galeria de Arte André (São Paulo); Art Gallery Bugno & Samueli (Veneza, Itália); Galleria Aretusa (Giardini Naxos, Taordina, Itália); Art’97 – Art Fiera (Pádova, Itália); 1998 – Gabinete de Leitura Ruy Barbosa: 90 anos/Inos Corradin: 45 anos de Pintura (Jundiaí); Galerie Art and Be (München – Alemanha); Galleria d’Arte M. Fogolino (Trento, Itália); Galleria Centro d’Arte Agatirio (C. d’Orlando; Messina, Itália); Incontri d’arte Scrimin (Centro d’Arte Bassano del Grappa, Itália). Salões e Prêmios: 1952 – II Salão Paulista de Arte Moderna (São Paulo); Salão Nacional de Arte Moderna (Rio de Janeiro); 1968 – Salón Gutierrez Yaguard (Córdoba, Argentina); Museu de Arte Moderna; Salón de Grabados Y Sus Dereivados (Buenos Aires, Argentina); 1975 – Prêmio Internacional – Paris Sud (Paris, França); 1976 – II Prêmio Quadrienale D’Arte (Ferrara, Itália); 1º Prêmio Cavino D’Oro (Vêneto, Itália); 1978 – Feira Artística Internacional (Tel-Aviv, Israel); 1979 – Prêmio Quadrívio de Pintura (Itália). Principais Coletivas: 1966 – Museu Província de Belas Artes Ramon Gomes Cornet (Santiago Del Estero, Argentina); 1972 – Coletiva de inauguração da Galeria A Ponte (São Paulo); 1975 – Cinco Tendências (Galeria Kompass, São Paulo); 1978 – Galeria de Artes Gráficas (Marostica, Itália); 1979 – Prensenze e Montignoso (Massa, Itália); 1981 – Galeria Portal (São Paulo); Galeria Socup (Rio de Janeiro); Galeria Academus (São Paulo); Pintores Paisagistas Brasileiros – Galeria Academus (São Paulo); 1986 – Galeria Ranulpho (São Paulo); Artistas e Futebol – Galeria Grossman (São Paulo); 1987 – Coletiva Creation 85 (Montreux-Suíça); Coletiva Bico de Pena (Curitiba-PR); Coletiva Verão Arte Acaiaca (Galeria Acaiaca, Curitiba-PR); Coletiva Cinco Artistas (Galeria Ranulpho; São Paulo); 1988 – Moestri d’Oggi (Sala Mostre Castello, Montagnana; Padova, Itália); 1990 – Arte Fiera 91 (Bologna, Itália); Artisti d’Oggi (Galleria Aretusa; Messina, Itália); Quel Filo Azzurro tra Acqua e Arte (Monteisolla, Itália); Biennae d’Arte Vizu (Caracas, Venezuela); Artisti a Iseo (Iseo, Itália); 1992 – Colore e Poesia (Faido Ticino, Suíça); Colore e Poesia (Monteisola, Itália); Colore e Poesia (Gallerie Aretusa; Messina, Itália); 1993 – Pintura e Grafica (Monteisola, Itália); Pintura e Grafica (Gallerie Aretusa; Messina, Itália); Arte Fiera 93 (Padova, Itália); 1997 – Galeria André – Lançamento do seu livro Visione Incantadora (São Paulo; ); Lançamento do Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas-97 (Grêmio C.P., Jundiaí); 1998 – Colore e Poesia (Este, ex-Chiesa S. Rocco, Itália);  Lançamento do Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas-98 (Grêmio C.P., Jundiaí); 1999 – Lançamento do Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas-99 (Grêmio C.P., Jundiaí); 2001 e 2002 – Arte do Novo Século (Complexo Cultural Argos, Jundiaí). Bibliografia: – Enciclopédia Delta Larousse; Manchete; Jardin Des Arts; La Revue Moderne Des Arts (Paris); Jornal da Tarde; Jornal de Jundiaí; Jornal de Brasília; The Jerusalém Post (Tel-Aviv); Giornale D’Itália; El Cronista (Buenos Aires); Fatos e Fotos; Jornal da Cidade; Estado de Minas; Jornal do Comércio; El Dia (Montevidéo; Uruguai); Jornal de 2ª  (Jundiaí); Folha de São Paulo; Diário da Bahia; New York Times (EUA); Israel; Vida das Artes; Park East; Il Gazzettino; Il Giornale; La Nazione; Il   Telegrafo; La Difesa Del Popolo; La Spesa; L’Adige; Il  Resto Del Carlino; 7 Gioni Veneto; Voce Di Ferrara; Scegliere; Brescia Oggi; Eco D’Art Moderna; La Vernice; Giornale di Vicenza; Alto Adige; Adige Panorama; Eco Di Padova; Il Mattino Di Padova; Il Piccolo; Arte Triveneta; Enciclopédia O Sabor em Cores; Catálogo Nazionale Arte Moderna Bolaffi; Il Diário Di Venezia; Annuaire de L’Art International; Lider Magazine; Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas (Ed. Literarte, 1997, 1998 e 1999. Escreveram sobre o artista: Wilson Rocha, Harry Laus, Ephraim Harris, Luigi Serravalli, Geraldo Vieira, Claude Tournay, Paolo Rizzo, Ivo Pradin, Aldo Nardi, Paolo Tieto, Rino Boccaccini, Silvana Wellier, Gigi Pereti, Augusto Alessandri, Nádia Rossi, Luigi Bernardi, Luigi Danelutti, Gian Pacher, Giovanni Perez, Jorge Amado, Flávio de Aquino, Sávio de Oliveira, Luigi Scarpa, Ivo Zanini, Alessandra Albori, Carybé, Mário Cravo, Magali Romboli, Alberto Beuttenmuller, Luciano Speranzoni. Crítica:“Expressionista da paisagem, ele não pinta d’aprés nature, e suas representações da Natureza, oníricas e poéticas, utilizam pretextos para desenvolver uma filosofia da cor, uma cultura de sentimentos, através das quais é capaz de revelar o mundo de um modo único e inevitável.” (Wilson Rocha, crítico de arte). “Diante de suas telas, nosso olhar pode adentrar num mundo de maravilhosas contradições, pois Inos Corradin enfileira em suas obras as forças da perspectiva, da textura e do sombreado em função da harmonia com tal maestria que somos capazes de afirmar a existência de linhas do horizonte e de profundidade. O artista coloca-se como depositário de lembranças que deseja fazer emergir em nosso olhar. As paisagens descritas remetem espaços interiores da alma, em suas possíveis manifestações, a luz do sol e do mar. Desta sombra prateada de cada montanha, lago, casa ou menino, decorre a poesia, enaltecendo a luz, fonte de inesgotável energia. O tempo e o espaço são registrados com um jogo quase infantil, integrando realidade e imaginação.” (Magali Romboli, in Lider Magazine).

Obra Do pintor Inos Corradin, produzida no início dos anos 2000.
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EFEMÉRIDES
Em 12 de dezembro de ...
1911 Era inaugurado em Jundiaí o Cine-Theatro Polytheama.
1954 Falecia em Jundiaí, aos 44 anos, o combatente da Revolução Constitucionalista de 1932 Jol Fuller.
1957 Nascia em Jundiaí a pintora, desenhista, fotógrafa, joalheira e gravadora Fernanda Traldi.

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