(Jundiaí, 1935 +27/5/2004) – Sociólogo. Cursou Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, durante dois anos, e daí transferiu-se para a Universidade de São Paulo, onde se bacharelou. Desenvolveu diversas teses, como: A Aplicação da Teoria de Gurvitch ao Militarismo Brasileiro entre 1879-1898; A Autonomia Material do Direito; Nova Versão do Integralismo Brasileiro; Concepção Eclética da História e Análise da História do Cotidiano na Antiga URSS, sob a Ótica da Sociedade de Classes. Publicou várias séries de artigos na imprensa, tratando de temas como: o fenômeno soviético; o problema de desagregação do matrimônio; a taxiconomia do militarismo brasileiro; correntes políticas na história; poliarquia civil; críticas ao materialismo histórico; identificação de crenças; aplicação da teoria das oportunidades perdidas na história do Brasil; análise do integralismo brasileiro; substituição da palavra democracia por liberocracia; semântica política; monarquias; causas mediatas de 1964; incesto; estudos sobre patologia social: alcoolismo, homossexualidade, suicídio, desagregação familiar; uso do termo paleocapitalismo; racionalismo e antiintelectualismo; crítica às religiões; refutação do conceito de elemento universal na cultura; a ação das concausas; o monopólio da força; o cultural e o patológico; insuficiência de dispositivos constitucionais; relação entre o pensamento e o mundo; ação de elementos não racionais nas condutas e opinião política. Foi colaborador da Revista de Jundiaí (anos 1950) e do Jornal de Jundiaí (dos anos 1970 a 2004). Mediante projeto aprovado pela Câmara Municipal, alguns anos antes de falecer, Coelho contratou com a Prefeitura a permuta de sua biblioteca particular por um jazigo no Cemitério Nossa Senhora do Montenegro, onde, efetivamente, foi sepultado.