(Jundiaí, 2/5/1918 +28/3/1995) – Advogado, orador, conferencista e escritor jurídico. Filho de José de Miranda Chaves e Mirândola Pereira. Fez o curso primário no Grupo Escolar Conde do Parnaíba, o secundário no Colégio Técnico Prof. Luiz Rosa e o colegial no Instituto Cesário Motta, em Campinas-SP, onde se bacharelou em 1937. Frequentando, em seguida, o curso préjurídico do Liceu Rio Branco, em São Paulo, foi escolhido para ser orador do Grêmio Estudantino do estabelecimento. Essa mesma qualidade o levaria a ocupar o cargo de diretor do Departamento de Oratória do Centro Acadêmico 11 de Agosto, entre 1940 e 1942, enquanto aluno da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Mário Chaves fez carreira como procurador da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários, onde se aposentou como procurador-chefe. Também foi professor de Português na antiga Escola Normal e no Primeiro Ginásio Estadual de Jundiaí. Escreveu numerosos artigos, que foram publicados na imprensa jundiaiense e em revistas jurídicas. Eleito vice-prefeito em 1959, exerceu a chefia do Executivo, como interino, nos períodos de 27/5 a 17/6/1960, 22/9 a 9/10/1960 e 9/3 a 1º/12/1963, e como titular, de 1º/12/1963 a 1º/1/1964. Durante a sua gestão, empreendeu projetos de grande importância para a cidade, como a construção do antigo velório municipal e a criação da Guarda Mirim de Jundiaí. Mário de Miranda Chaves teve assento na cadeira nº 14 da Academia Jundiaiense de Letras, instituída em homenagem ao Prof. Lázaro Miranda Duarte.