(Jundiaí, 5/11/1904 +10/11/1986) – Filho de Francisco Pereira de Castro e Coleta Ferraz. Foi coletor federal, pintor, escultor e colaborador do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí. Plácido iniciou suas atividades de trabalho aos 14 anos, como auxiliar de escritório da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Posteriormente, foi escriturário e caixa do Banco Noroeste, até ingressar na recém-criada Segunda Coletoria de Jundiaí, aonde reiniciou a carreira como escriturário e se aposentou no cargo de coletor. Teve atuação, ainda, junto à Prefeitura Municipal, como chefe de gabinete do governo Ibis Cruz, e junto à Vulcabrás S/A, como conselheiro. Paralelamente a essas atividades, foi um amante das artes em geral e, particularmente, das artes plásticas, às quais se dedicou durante mais de 30 anos, produzindo quadros pintados com tinta acrílica e esculturas em madeira. Suas obras puderam ser vistas e apreciadas por ocasião do I Encontro Jundiaiense de Arte (EJA), realizado em 1969/70, no Parque Municipal da Festa da Uva, e em diversas coletivas realizadas na antiga Secet), sendo uma delas, em 1981, em benefício da Associação Protetora de Menores. Também, por diversas vezes, participou de mostras no Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, lugar que sempre frequentou e onde colaborou na identificação de centenas de fotos de épocas passadas. Em reconhecimento a essa dedicada colaboração, o Poder Público houve por bem denominar Plácido de Castro uma das salas do Museu jundiaiense.