(Jundiaí, 18/4/1935 +6/7/2000) – Professor, advogado, político e amante das artes. Filho de Eliza Bárbaro e Armando Carraro. Já no tempo em que estudava na antiga Escola Normal e Colégio Estadual de Jundiaí, Arnaldo Carraro revelou-se um apaixonado pelas artes cênicas. Em 1952, juntamente com Tarcísio Germano de Lemos, Roberto Mangieri, Nize Constantino, Avelina de Brito e Maria Célia Berro, fez-se um dos fundadores e vice-presidente do Teatro do Estudante. Ainda nessa década, participou das atividades do Grupo Guarany de Comédias, atuando em várias peças encenadas no salão das Indústrias Andrade Latorre. Formado em Direito, Filosofia e Pedagogia, Carraro lecionou História, Sociologia e Problemas Brasileiros nas Escolas Padre Anchieta durante mais de duas décadas e desenvolveu com seus alunos alentada pesquisa sobre os estabelecimentos comerciais, industriais, religiosos, jurídicos e esportivos de Jundiaí, para, através de suas histórias, contar a história da cidade. Em 1968 foi eleito suplente de vereador, pelo MDB, e assumiu a vaga de Jayro Maltoni, quando este se elegeu para a Assembleia Estadual. Destacando-se, desde logo, no exercício do mandato, em 1971 foi escolhido por seus pares para a primeira vice-presidência da Câmara Municipal. No pleito seguinte, reelegeu-se com expressiva votação, porém acabou se afastando do cargo para atuar como procurador jurídico e legislativo em várias câmaras e prefeituras da região. Ocupou na Prefeitura de Jundiaí o cargo de Secretário dos Negócios Internos e Jurídicos. Dedicou-se, até o final de sua vida, às causas sociais, inclusive presidindo a Associação Protetora de Menores (Abrigo do Caxambu).