(São Paulo, 12/11/1935 +Jundiaí, 11/9/2002) – Fotógrafo e cinegrafista. Morando em Jundiaí desde a infância, Nelson Canessa cursou o primário na antiga Escola Normal Livre, da professora Ana Paes, para, depois, concluir o ginasial no Instituto de Educação e iniciar o colegial nas Escolas Padre Anchieta. Aos 16 anos começou a interessar-se pela arte fotográfica e, pouco depois, já fazia seus primeiros trabalhos de fotojornalismo para A Gazeta, cuja sucursal em Jundiaí era chefiada pelo jornalista Guilherme Enfeldt. Seu contato com o cinema começou em meados da década de 50, quando foi convidado para fazer fotos de cenas de um filme na cidade de Piracicaba-SP. Logo depois, a convite de Alberto D’Aversa, fez as fotos das cenas de Três Histórias de Amor, filme rodado na capital paulista. E, desde então, passando aos trabalhos de câmera, não mais se desligou do cinema. Fez vários trabalhos com o cineasta Moacyr Ramos, inclusive as filmagens de A Lei dos Fortes e de Terra Sem Justiça (do qual foi também diretor de fotografia). Entre seus últimos trabalhos para o cinema, figura o roteiro de Aperte o Botão, Cornelito, de Hugo da Mata, no qual foi também assistente de direção. Com esse mesmo diretor, executou roteiros de trabalhos comerciais e outras produções independentes, tanto em Jundiaí como na capital. Também teve atuação em diversos jornais da região, como os de Jarinu, Várzea e Campo Limpo Paulista, além da revista Dia & Noite, como responsável pelo departamento comercial, e o Jornal da Cidade, como repórter fotográfico. Ainda, dentro da área editorial, produziu livros para vários autores jundiaienses, o volume Várzea Paulista – Retratos da Cidade: Ontem e Hoje e o livro comemorativo do centenário do Hospital São Vicente de Paulo Cem Anos de Medicina e Dedicação – obra que concluiu pouco antes de falecer.
