Jundiaí, 1º/2/1962 – Músico. Nome artístico: Petch Calasans. Filho do músico Geraldo Calasans, Petch começou a estudar piano aos oito anos de idade, no Conservatório Pio X, sob orientação da professora Lúcia Olga Chaves. Também contribuiu para sua formação a professora Neusa Comandulli. Em 1984, decidiu tocar com outros músicos e o primeiro grupo de que fez parte foi o Artur Germano Show, tocando contrabaixo ao lado de músicos como Paulinho Canhoto, Luizão, Ton Fonseca e o saxofonista Maurílio. Procurando trabalhos com jingles e estúdios, encontrou o roqueiro Marcelo Nova, em 1988, então em carreira solo depois do fim da banda Camisa de Vênus. No final do ano, surgiu a parceria com Raul Seixas – lançando o disco Panela do Diabo, produzido pelo irmão Paulinho Calasans como assistente de Pena Schmidt. Os shows foram realizados, em São Paulo, Rio de Janeiro e muitas cidades do interior. Morando em São Paulo desde 1987, nas horas vagas se apresentava nos bares do Bexiga e em outros bairros. Em 1992, lançou outro disco com Marcelo Nova e no ano seguinte, desta vez nos teclados, fez shows com o Camisa de Vênus. Permaneceu nessa banda até 1996, quando sofreu um acidente automobilístico, que o obrigou a parar por alguns meses as suas atividades. Retornou à vida artística, em 1997, realizando alguns trabalhos com Marcelo Nova. Em 2000 começou a participar da banda Trio em Transe e Uns Boiando e em 2001 passou a tocar também com Bem-te-vi, no Shopping Paineiras. Soma, ainda, em seu trabalho artístico, a produção de dezenas de discos independentes, como Luz, gravado por André Luiz dos Santos, em 1993, no qual tomou parte tocando baixo e teclado, e o CD 1 Rumo, de Renata Iacovino, lançado em 1999.