(Dois Córregos-SP, 5/12/1898 +Jundiaí, 28/5/1983) – Músico e ferroviário. Filho de Francisco Basile e Edwirges Duquesa Furquim Basile. Trabalhou na Companhia Paulista de Estradas de Ferro, por quase 40 anos, exercendo desde funções auxiliares até cargos de chefia, chegando a ser responsável pela Divisão de Acidentes de Trabalho da empresa. Como exímio clarinetista e saxofonista, integrou, por longo tempo, em Jundiaí e em outras cidades, formações de natureza amadora e profissional. Fez parte da antiga Banda Paulista, da Bandinha Aurifulgente (precursora da atual Bandinha do Carlitos) e do grupo Chorões do Japy, onde teve como parceiros Vazinho D’Angieri, Zé Doval, Aquilino Cunha, Juca Figueiredo, Jacozinho, Patápio, Mário Mazzola, Salathiel Damasco e outros músicos que deixaram os seus nomes gravados na história. A despeito de sua formação musical nitidamente popular, por seu destaque, foi chamado a integrar a orquestra da Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística, entidade da qual, mais tarde, foi presidente. Foi também, por muitos anos e em diversas gestões, conselheiro e diretor do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, atuando ao lado de Alceu de Toledo Pontes, Jurandyr de Souza Lima, Lavoisier de França Silveira, Adelino Martins, Joaquim Candelário de Freitas e outros. Integrou juntas apuradoras em várias eleições; desempenhou, numerosas vezes, as funções de perito judicial, exarando pareceres e laudos técnicos em processos de natureza civil, e foi membro atuante da Irmandade do Santíssimo Sacramento, com um intenso trabalho junto à Catedral N. S. do Desterro, sob supervisão de personalidades, como Mons. Arthur Ricci e o bispo D. Gabriel Paulino de Bueno Couto.
