(Limeira-SP, 23/9/1931) – Músico. Nome artístico: Nelsinho do Trompete ou Nelson Papinha. Encaminhado pelo pai, muito cedo aprendeu a tocar sax de harmonia, participando de ensaios e apresentações da Banda Henrique Marques. Aos nove anos, já era trompetista nessa banda de Limeira. Em 1946, mudou-se com a família para Itatiba-SP, porém, já no ano seguinte, por sugestão de seu padrinho, Guido Ferracini, transferiu-se para Jundiaí. Assim que fixaram residência nesta cidade, em junho de 1947, tanto ele como o pai, Cyro de Barros, encontraram onde tocar: Nelson, na Orquestra Marabá, então regida pelo maestro Riccieri Cecatto, e Cyro na Orquestra Universal, do maestro Paulo Mário de Souza. Logo Nelson também passou a fazer parte da Orquestra Universal, tocando trompete ao lado do pai. Passados alguns meses, já era convidado para integrar a famosa Orquestra Panamericana, de Botucatu-SP, para onde se transferiu. De volta a Jundiaí, em 1950, ingressou na Orquestra City Swing, na qual permaneceu até 1953, tocando ao lado de Ari Antiqueira e Alcides Marques (pistão); Ézio Ferrari e Silvério Furquim (trombones); Paulo Pupo, Jorge Vieira, Armando Suave e Antonio Cosin (sax); Durval de Souza (bateria); Geraldo Calasans (ritmo); Xixo (violão); Toninho Pellicciari (piano); Valter Comparini e Henrique Augusto (cantores). Em janeiro de 1954, tocou mais uma vez sob regência do maestro Paulo Mário de Souza, integrando a Banda Paulista, no Concurso de Bandas do IV Centenário de São Paulo. Logo depois, mudou-se para São Paulo, onde passou a fazer parte da Orquestra do Clóvis e Ely, tocando no Táxi Avenida. Em 1957, transferiu-se para a orquestra do Palace Cassino, em Poços de Caldas-MG, e em 1961 foi para São José do Rio Preto-SP, onde permaneceu durante nove anos como integrante do conjunto Os Modernistas. Em 1970, Nelson voltou a residir em Jundiaí, porém, tendo ainda o seu campo de trabalho na capital paulista. Nesse ano, passou a trabalhar com o maestro Cyro Pereira, na TV Record. Em 1973, foi para a TV Tupi, onde permaneceu uma temporada, tocando com o maestro Osmar Milani e com o maestro Zezinho, no Programa Sílvio Santos. Em 1974 tocou na Bandeirantes, sob regência do maestro Zaccaro, animando o Boa Noite Brasil, de Flávio Cavalcanti; e de 1975 a 1979 integrou a Tropical Brazilian Band, com a qual passou a acompanhar todas as apresentações de Gregório Barrios, até o falecimento deste artista, em dezembro de 1979. Desde 1980 Nelson de Barros faz parte da Orquestra de Sílvio Mazzucca e, por vezes, presta serviços na Orquestra de Osmar Milani e na Big Band Emoções, que acompanha o cantor Ed Motta. Desde 1975 Nelson de Barros exerce a função de revisor musical na ECAD.