Jundiaí, 13/11/1941-7/10/2011 – Acordeonista e artista plástica. Nome artístico: Mabi. Uma festa realizada no Clube Jundiaiense, em 1951, marcou o início da carreira dessa artista cuja primeira predileção foi a música, o primeiro instrumento, o acordeão, e o primeiro mestre na arte, o professor João da Silva Oliveira. Mabi estreou musicalmente nessa festa, sob orientação da professora Judith Arruda Carretta, executando com seus colegas Paulo de Tarso Ribeiro e Neusa Carbonari, ao acordeão, o clássico “Casinha Pequenina”, com arranjo daquele maestro. Já os segredos da pintura, Amábile começou a desvendar em 1999, tomando aulas em um dos ateliês da cidade. Especializou-se em policromia e douramento em madeira, produzindo trabalhos que foram apresentados em diversos eventos em Jundiaí – como o Art Mix 2000, realizado pelo Tênis Clube – e em 2004 chegaram à Sala Del Bramante, na 5ª Bienal de Arte Internacional de Roma. Seus estudos de arte incluíram uma viagem às cidades históricas de Minas Gerais, onde conheceu a arte barroca e aprendeu a entalhar na madeira as imagens que pintava. Entre suas exposições, ganhou especial destaque uma realizada em abril de 2004, em que levou para a Catedral de N. S. do Desterro cerca de 40 esculturas de 30 cm a 1,10 m de altura, retratando santos e personagens da Sagrada Família, alguns deles em oratórios, criados por ela com a mais refinada técnica do estilo barroco. Essa mesma exposição foi apresentada, em seguida, no Museu Histórico e Cultural de Jundiaí.