(Salvador, 1954) – Pesquisador da expressão corporal de dança e teatro. Formou-se em teatro e dança na Universidade Federal da Bahia (UFBA), e fez cursos no Grupo Experimental do Sesc; Maria Amélia (Teatro de Bonecos); Klauss Viana (Expressão Corporal); Teatro Castro Alves (Balé Clássico); Grupo Folclórico do Sesc (Dança Afro); Laboratório Experimental de Alvin Nikolais e Denilton Gomes (Dança Moderna); Mestre Medicina (Capoeira); Luiz Arrieta e Vitor Navarro (Coreografia), entre outros. Atuou em grupos como Camaleão e Dança Jornal, além de ter lecionado em Salvador, Goiânia, Manaus, São Paulo e Assunção (Paraguai). Esteve ao lado dos maestros Mikhail Malt e Marco Antonio de Almeida Cunha, Antonio de Alcântara na coordenação do curso multimídia Projeto Arte, que foi desenvolvido na Casa da Cultura de Jundiaí, em 1990, do qual resultou o espetáculo Henakaniê: Vida Que Te Quero Viva – Homenagem a Chico Mendes, que foi assistido por 800 pessoas no Parque Municipal Comendador Antonio Carbonari. Um de seus trabalhos mais conhecidos na região é a coreografia Esplendor, apresentada pelo Corpo de Baile Infantojuvenil La Ballerina, entre os anos 1992 e 1999, e que foi alvo de premiações na fase regional do IV Ginastrada (Paulínia-SP); no VI Festival de Rítmica e Dança de São João da Boa Vista-SP; no I Festidança de Osasco-SP; na fase estadual do VI Ginastrada; no XIX Festival Nacional de Dança no Rio de Janeiro; no IV Paço da Arte, em São Bernardo-SP; no 5º Festival de Danças do Mercosul e no II Dança Bahia. Também deram premiações ao La Ballerina suas coreografias Offering; Sol Virado Mundo Virado; O Beco e Somos Todos Irmãos. Embora com atividades em diversos lugares, desde a década de 1990, Alcântara desenvolve um trabalho fotográfico na Fundação Cultural do Acre, visitando povos da floresta ainda isolados e ameaçados em seu ambiente natural.