A.A.P.J. – ASSOCIAÇÃO DOS ARTISTAS PLÁSTICOS DE JUNDIAÍ

A ideia de se criar esta associação surgiu em 1973, durante a I Mostra de Arte do Clube Beneficente e Recreativo 28 de Setembro, e se concretizou em 14/10/1974, com a assinatura da respectiva ata de fundação por mais de uma dezena de pintores, escultores e desenhistas. Antonio Thyrso Pereira de Souza foi eleito o seu primeiro presidente e, já em 1975, fez realizar no Museu Histórico e Cultural o I Salão de Arte Contemporânea de Jundiaí, aberto a artistas de todo o Estado de São Paulo. Ainda na década de 1970, quando também foram seus presidentes o jornalista Carlos Roberto de Almeida Motta e o pintor Issis Martins Roda, a A.A.P.J. realizou mais três eventos desse porte: o 2º, em 1976, no Parque Municipal da Festa da Uva; o 3º, em 1978, na sede da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo (antiga Secet), na Rua Rangel Pestana; e o 4º, em 1979, no Centro Cultural Bandeirantes. Também fez realizar duas grandes coletivas de associados – uma em 1975, nas dependências do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, e a outra em 1979, no Centro Cultural Bandeirantes. Esse ritmo de atividade foi mantido até o início dos anos 80, quando foram realizados o 5º Salão de Arte Contemporânea (1981, Gabinete de Leitura) e a 3ª Coletiva de Associados (1982, Secet). Depois disso, a A.A.P.J. mergulhou num processo de autoisolamento, o qual só foi rompido em duas oportunidades: uma, em 1992, quando realizou no Maxi Shopping a I Mostra de Arte Livre de Jundiaí, e a outra em 1996, quando entrou com seu apoio na montagem do evento Raízes da Arte – uma mostra de arte postal coordenada pelo professor e artista plástico Marco Antonio Scarelli, que levou para o espaço cultural do Maxi Shopping quase 700 trabalhos produzidos por artistas de 36 países, representando todos os continentes. Sedes – A primeira sede da Associação funcionou na própria residência de seu presidente, Antonio Thyrso Pereira de Souza, no final da Rua Senador Fonseca, quase esquina com a Onze de Junho. Essa situação precária só foi resolvida em 1979, quando, ante o fracasso da ocupação do Centro Comercial Bandeirantes, a Prefeitura decidiu alterar a destinação daquele próprio, que fora construído para acomodar os antigos permissionários de boxes do Mercado Municipal, e atraiu para lá todas as entidades culturais que não tinham ainda uma sede, criando no piso superior do prédio o que se passou a chamar de Centro Cultural Bandeirantes. A A.A.P.J. permaneceu naquele local até agosto de 1985, quando, a um novo chamado do Poder Público, transferiu-se para a Casa da Cultura, onde foi acomodada, junto com as demais entidades, no piso superior no prédio então cedido a esse órgão, pela Fepasa, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 321. Durante os 15 anos que ficou nesse endereço, a A.A.P.J. pode desenvolver os seus cursos com relativo conforto, pois, além de uma sala bem arejada e dotada de um ponto de água para a preparação das tintas e a limpeza dos pincéis dos alunos, teve à disposição, também, um amplo saguão (este, de uso comunitário) para realizar seus festivais de arte e exposições. Em dezembro de 2000, com a mudança da Casa da Cultura para o 1º andar do prédio do Banespa (na Rua Barão de Jundiaí), a entidade acabou perdendo toda essa regalia, cabendo-lhe, a partir de então, não mais uma sala exclusiva, mas o uso de uma delas, em dias e horários alternados. Os cursos que são ali ministrados contam com a supervisão do artista plástico Marcos Scarelli, diretor cultural da Associação. Sócios honorários – Issis Martins Roda foi o primeiro sócio a receber tal distinção, por trabalhos empreendidos em favor da entidade. Mereceram-na, depois: Antonio Thyrso Pereira de Souza, Carlos Roberto de Almeida Motta, Francisca B. Gonçalves (Chiquita, da Jundi Hobbies), Edith Barros Firace, Geraldo Barbosa Tomanik, Jayro Maltoni, João Carlos José Martinelli, José Rivelli e Tomica Aparecida Ishicava. 

Membros da AAPJ com o presidente da CCTUR em 1978.
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EFEMÉRIDES
Em 27 de julho de ...
1889 Nascia em Campinas-SP o músico Argel Ferreira Leite.
1919 Nascia em Anhemby-SP o engenheiro agrônomo e escritor esotérico Joaquim Franco de Godoy.
2000 Falecia em Jundiaí, aos 71 anos, o cantor Durval de Brito Salles.
2000 Falecia em Jundiaí, aos 69 anos, o cantor Mosoer Felício.
2013 Falecia em Jundiaí, aos 84 anos, a cronista literária e de MBP Célia de Freitas.

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