VIDILE, FRANCISCO ANTONIO

(Santa Domenica Talao, Província da Calábria-Itália, 5/12/1893 +São Paulo, 29/11/1967) – Dramaturgo. Tinha nove anos de idade quando sua família emigrou para o Brasil, vindo residir em Jundiaí. Sua forte inclinação para o teatro o levou a integrar-se ao grupo do dramaturgo Daniel Andrighetti, que fazia constantes apresentações em Jundiaí, encenando peças em italiano. Em 1927, juntamente com seu irmão Amadeu, Francisco Vidile começou a atuar no Grupo Dramático da Cruzada da Mocidade Católica e em 1929 assumiu a sua direção, colocando em prática toda a experiência adquirida com Andrighetti. Ao longo dos onze anos que permaneceu à frente do elenco, então formado por cerca de trinta atores, Vidile dirigiu os mais variados espetáculos, encenando-os na própria Cruzada e levando-os também para cidades vizinhas, onde as encenações eram feitas em locais improvisados. No período em que esteve sob sua direção, o Grupo Dramático da Mocidade Católica apresentou mais de uma centena de espetáculos, inclusive, muitos deles, de sua própria autoria, valendo citar: Osvaldo (1930); O Cego de Clevelândia; O Remorso e Sublime Perdão (1952) e, ainda, Presente de Grego, escrito em parceria com o Padre Hiran Correa. Entre as demais montagens que dirigiu, destacam-se os dramas O Tio Fallot (1929); Alma Sertaneja (1931); O Órfão de Genebra; Garcia Moreno; O Cura de Formillac (1938) e o épico Gonzaga ou A Revolução de Minas, de Castro Alves, que foi apresentado no 100º festival do grupo, em junho de 1938. Em O Cura de Formillac, além de responder pela direção, desempenhou o papel principal. Entre as comédias, são lembradas: Os Falsários; Momentos de Aperto: O Aniversário da Noiva. Em 1939, Francisco Vidile transferiu-se para São Paulo, onde passou a dirigir o Grupo Dramático da Congregação Mariana N.S. Auxiliadora e São João Bosco. Mesmo depois da sua mudança, o dramaturgo continuou a colaborar com o grupo jundiaiense, encenando aqui diversas peças em caráter beneficente. Algumas delas: O Drama de Um Médico (1945); Os Falsários (1947); Presente de Grego (1950); A Grande Aurora (1953); Operação Mistério (1958).

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EFEMÉRIDES
Em 7 de setembro de ...
1922 Era lançada a pedra fundamental do prédio em que se encontra instalado o Gabinete de Leitura Ruy Barbosa.
1938 Nascia em Cambuy-MG o músico Gilberto Cirineu Ribeiro (Siri).
1952 Era criada a Paróquia de Santa Terezinha.
1969 Nascia em Jundiaí a pintora Isabel Cristina Lopes Vaz.
1989 Falecia em Jundiaí, aos 76 anos, José de Castro Marcondes, o último prefeito nomeado do município.
2008 Falecia em Jundiaí, aos 84 anos, a poetisa, cronista e contista Ida Lehner de Almeida Ramos.

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