VIDIGAL, GERALDO DE CAMARGO

Professor de Direito, parecerista, conferencista, contista, poeta, historiador e autor de obras filosóficas e de historietas para seus netos, Geraldo Vidigal publicou mais de duas dezenas de obras nesses gêneros, assim como fundou e dirigiu numerosas revistas dedicadas à Poesia, ao Direito e à Vida. Pertence à Academia Lusíada de Ciências, Letras e Artes e à Academia Internacional de História e Literatura, de Lisboa, à Academia Internacional de Direito e Economia (São Paulo) e à Academia Jundiaiense de Letras. Dirigiu em São Paulo a página literária do Correio Paulistano. Entre as revistas que fundou e dirigiu, destacam-se: Revista Brasileira de Poesia, Essência, Revista de Poesia e Crítica, Clube de Poesia, Voz Lusíada, Balancete Mensal e Análise Jurisprudencial, esta última, quando foi presidente do Instituto dos Advogados do Estado de São Paulo. Livros publicados na área do Direito: Disciplina dos Órgãos de Direção Monetária, Fundamentos do Direito Financeiro, Teoria Geral do Direito Econômico, Direito Monetário, O Sigilo Bancário e o Fisco, A Função do Estado na Disciplina da Intermediação Financeira, Padrão Monetário – Estipulação Contratual, Correção Monetária nos Financiamentos Rurais. Coordenou com os professores Arnoldo Wald, Luiz Gastão Paes de Barros Leães e Manoel Gonçalves Ferreira Filho o livro Lei de Defesa do Consumidor, e com Ives Gandra da Silva Martins, Comentários à Lei das Sociedades por Ações, que teve duas edições. Ainda com Ives Gandra, coordenou uma série de 28 cadernos sobre esse tema. Outros Livros: Poesia: Predestinação, Cidade, Cantares de Amor e Solidão, Edital aos Poetas e A Lira em 111 Poemas (publicado em S. Paulo e em Lisboa). Narrativa: O Aprendiz de Liberdade: do Centro XI de Agosto à Segunda Guerra Mundial. Conto: O Aprendiz de Violência. História: O Marquês de Monte Alegre: Alvorecer de um Estadista. Filosofia da Física: O Relativo e o Essencial – Estudos Sobre Aspectos da Teoria da Relatividade. Historietas infantis: Escute essa, Vovô: histórias para seus netos. Trajetória – Geraldo Vidigal tornou-se aluno do Curso Anexo à Faculdade de Direito de São Paulo, das Arcadas de São Francisco, em novembro de 1937, quando Vargas vibrava o golpe fascista do Estado Novo, e ali veio a formar-se em Direito no ano de 1946, quando o ditador foi deposto. Ao longo dos seus anos de estudante, participou destacadamente da Resistência Acadêmica ao Queremismo que pretendia eternizar o caudilho no poder. Teve como castigo, por essa atividade, a sua convocação para a Guerra, na Itália, juntamente com outros três colegas das Arcadas, conforme edital publicado em seguida nos jornais. Seu primeiro livro de poemas, Predestinação, foi publicado no Brasil por seu pai, com prefácio de Mário de Andrade, enquanto lutava na Europa, nas fileiras do 6º Regimento de Infantaria da Força Expedicionária Brasileira, de “alma varonil”, contra as tropas de Hitler e Mussolini. No teatro de guerra da Itália, Geraldo fundou, juntamente com oficiais e praças, dois jornais de campanha: E a Cobra Fumou e O Vanguardeiro. Do primeiro, foi redator-chefe; do segundo, único repórter, redator e datilógrafo. Em São Paulo, foi presidente do Clube da Poesia e diretor de sua revista, bem como das revistas do Instituto dos Advogados e da Associação dos Bancos de São Paulo, respectivamente Análise Jurisprudencial e Balancete Mensal. Sua atividade no campo literário remonta aos anos de adolescência, quando editou, durante quatro anos, com um grupo de amigos, o mensário O América. Ainda nos dias de hoje, o grupo continua a se reunir, mensalmente, para um jantar. Desde a sua formatura, Vidigal exerceu intensamente a sua profissão de advogado, tendo se dedicado, inicialmente, à esfera do Direito Imobiliário e, mais tarde, dominantemente, às do Direito Bancário, do Direito Previdenciário e do Direito Tributário. Constam de seu arquivo mais de mil pareceres oferecidos a clientes, quase todos nos últimos 30 anos.

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EFEMÉRIDES
Em 26 de julho de ...
1892 Nascia em Jundiaí o professor João Duarte Paes.
1904 Nascia em Jundiaí a pianista Maria Paes Costa.
1906 Nascia em Jundiaí o ator João Saltori.
1926 Falecia em Jundiaí, aos 70 anos, Boaventura Mendes Pereira, chefe político na cidade.
1927 Nascia em Jundiaí o músico e compositor Eraldo Pinheiro dos Santos.
1962 Falecia em Jundiaí, aos 67 anos, o jornalista e dramaturgo José Aparecido Barbosa (Juquita Barbosa).
1969 Falecia em Jundiaí, aos 56 anos, o músico Antonio Carelli (Nhô Zinho).
1970 Nascia em Jundiaí a musicista Luciana Feres Naguno.
1982 Falecia em Campinas-SP o ferroviário e voluntário de causas sociais Vicente Breternitz.

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