(Jundiaí, 20/1/1893 +4/3/1948) – Músico e maestro. Filho de Salvador Efrosino Varanda e Maria Antônia Varanda. Dedicando-se à música desde a infância, João Varanda fez-se, na juventude, apreciado violinista, sendo sempre chamado para participar nos saraus realizados em casas de amigos e em outros eventos sociais. Decidido a fazer carreira na arte musical, em 1915 ingressou na Banda da Força Pública de São Paulo, onde teve como mestre e regente o tenente-músico Benedito de Assis Lorena. Em 1917, retornando a Jundiaí, incorporou-se à Banda Paulista, onde prosseguiu seus estudos de harmonia sob orientação do maestro Francisco Farina, concluindo-os, depois, com o professor João da Silva Oliveira. Com a morte de Farina, em 1933, foi-lhe conferida a batuta da Banda Paulista, a qual manteve durante 15 anos, além de também reger, por três anos (1934 a 1936), a Corporação da Cruzada da Mocidade Católica. João Varanda faleceu no Sanatório Esperança, em São Paulo, sendo o seu sepultamento realizado em Jundiaí, no Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro. O féretro foi acompanhado por marchas fúnebres, tocadas pelas bandas Paulista e União Brasileira, comparecendo, também, a Banda da Argos e diretores e músicos da Corporação S.P.R. Varanda deixou dezenas de composições, como as marchas Lira Oriental, Café Valinhos, A Comarca, A Folha, O Jundiaiense; In Illo Tempore (grande fantasia); Cambiamento di Aria (fantasia para clarinete si bemol); Brasilidade (fantasia).