(+Jundiaí, 2004) – Atriz. Mercedes começou a representar no palco no final dos anos 40, integrando o corpo cênico da Cruzada dos Costumes Cristãos, cujos espetáculos eram encenados no Teatro de São Bento. Em 1948, esteve entre os fundadores do Grupo Guarany de Comédias, então bancado pelas Indústrias Andrade Latorre. No primeiro grupo, do qual também foi diretora, protagonizou o personagem central de diversas peças, entre as quais, Chapeuzinho Vermelho, encenada em 1950. No teatro da Latorre, onde atuou durante quase 20 anos, foi aplaudida em dezenas de espetáculos e recebeu críticas particularmente elogiosas por seu desempenho em peças como O Diabo Enlouqueceu, Chica Boa (1952), Priminho do Coração, Inimigo das Mulheres, O Marido nº 5 (1954), O Futuro Ministro (1956) e Arsênico e Alfazema (1961), entre tantas outras. Respondeu, também, pelo guarda-roupa e penteados dos atores em dezenas de montagens dirigidas por Heitor Paulo Ranzini e por Sebastião Paulo Penteado. Depois da extinção desses grupos, Mercedes integrou o Teatro Amador do Sesi e, mais tarde, veio a fazer parte do grupo formado pelos veteranos do teatro de Jundiaí, prolongando sua presença nos palcos jundiaienses até os anos 1990.