(24/5/1915 +Jundiaí, 24/7/2003) – Barbeiro e político. Auçônio Tozetto aprendeu cedo o ofício de barbeiro e a arte de conquistar votos. Primeiro trabalhou como empregado e depois montou seu próprio salão, aonde, além de exercer os misteres do seu ofício, não raro, era chamado para aplicar injeções e até mesmo para preparar defuntos para o sepultamento, quando não existia ainda o Serviço Funerário Municipal. O gosto pela política, aliado ao prestígio que lhe davam essas atividades sociais, levou-o a tomar parte em sucessivos pleitos, sempre apoiando algum candidato, seja em nível local, estadual ou federal. Depois de mais de 40 anos de trabalho em campanhas de terceiros, afinal, em 1975, Auçônio decidiu tornar-se cabo eleitoral de si mesmo, na disputa de uma vaga na Câmara Municipal. Elegeu-se com facilidade, porém, findo o seu mandato, resolveu retirar-se de vez da política, não concorrendo à reeleição.