Companhia de revista e operetas surgida em Jundiaí em dezembro de 1931, sob liderança dos artistas Deodato Pestana, Américo Maffia, Aroldo Moraes Jr., Antonio Paolielo, Bento Siqueira, Gildo Baston e Lamberto Sinatti. Apesar das grandes dificuldades da época, causadas pelas revoluções de 1930 e 32, o grupo conseguiu manter-se em atividade por vários anos, sem que lhe faltasse público nos espetáculos, que eram, normalmente, apresentados no Cine Theatro Polytheama. Como representasse para uma plateia constituída, em sua maior parte, por oriundos e filhos de italianos, era comum, em suas comédias, o uso do idioma peninsular, assim como baseavam-se no cancioneiro italiano a maioria dos quadros musicais. Nestes quadros, eram contados, com humor picante, episódios sobre a vinda dos imigrantes ao Brasil, adaptando-se, a cada história, trechos de óperas e canções de domínio popular. Faziam-se, também, adaptações de textos de autores nacionais de descendência italiana, como Menotti Del Picchia, cujo poema As Máscaras resultou o musical Eterno Pierrot, que foi assistido e elogiado pelo próprio autor, quando representado pela primeira vez no Polytheama.