Poetisa. Filha do músico Mário Leandro Luís Faria e Maria da Glória Oliveira. Professora licenciada em Línguas Neolatinas pela Universidade Católica de Campinas, Cely A. Faria Spina fez vários cursos de especialização na área de Comunicação e Expressão na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Oswaldo Cruz. No início dos anos 80 passou a residir em Itanhaém-SP, onde lecionou Língua Portuguesa na escola Profª Sílvia Jorge Pallastrini. Foi colaboradora da imprensa de São Paulo e em 1980 participou da antologia Momentos de Inspiração (Ed. Jundiá); em 1981 publicou Ternura (Ed. Jundiá) e em 1981 foi coautora da antologia Caminhando Juntos. Publicou, depois, Prelúdio de Um Amor Sem Fim (Ed. Macro, Jundiaí, 1988), Poésies Étrangères (francês, italiano, inglês, espanhol e português; Scortecci Editora, 1998) e Gardênia Azul (Ed. Bandeirantes, Jundiaí, 1990). Em 2000, lançou o livro Canson d’Amour, com 50 poemas traduzidos para o francês, e em 2002 publicou História da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, de Itanhaém, e Reminiscenze – o seu segundo livro com poesias em italiano. Seu trabalho em versos é encontrado também nas antologias Jundiaí Poética (Ed. Jundiá, 1984; Ed. Macro, Jundiaí, 1987, 1988 e 1989); Antologia Pinhalense (1986) e Traços e Imaginações (Santos-SP) e no Anuário dos Poetas do Brasil (Aparício Fernandes, 1981/82). Em prosa, produziu o romance Lágrimas de Cristal e o conto Josué, ainda inéditos. Em 2001, recebeu Menção Honrosa no V Concurso Individual de Prosa e Verso da Sociedade de Cultura Latina do Brasil, sediada em Mogi das Cruzes na categoria Crônica e na de Poesia Clássica, e Medalha de Honra ao Mérito da Academia Itanhaense de Letras. Em 2003 conquistou o 1º lugar no Mapa Cultural da Baixada Santista, representando a cidade de Itanhaém, na categoria Poesia. É detentora da Medalha Benedito Calixto e está catalogada no Dicionário Jundiaiense de Literatura (Literarte, 1999).